Você trabalhou bastante em 2011, já tem algum tempo na empresa e se sente preparado para assumir um cargo de liderança neste ano que está começando? De acordo com a consultora de transição de carreira da De Bernt Entschev Human Capital, Leandra Cortelleti, com algumas atitudes simples, é possível alcançar este objetivo neste ano. Contudo, alerta ela, antes de partir para esta caminhada, reflita se você está mesmo preparado.
“Ao decidir buscar um cargo de liderança, a pessoa tem que estar certa de que está preparada para isso. Avaliar o conhecimento técnico e se suas habilidades, tanto técnicas como comportamentais, são semelhantes ao que a empresa deseja de quem ocupa o cargo almejado”, diz.
5 passos
Estando certo de que este é o ano da tão sonhada promoção, seguem cinco passos para que o sonho chegue mais perto da realidade.
1 – Seja claro. Converse claramente com o seu gestor e foque nos resultados. Primeiramente, deixe claro ao seu gestor as suas ambições na carreira e solicite um feedback para saber o que ele acha do seu trabalho e o que é preciso melhorar.
2 - Foque nos resultados. Ainda nesta conversa, diz a consultora, foque nos seus resultados e mostre as conquistas que já obteve até ali, tanto fora como dentro da empresa.
3– Mostre-se comprometido. A partir daí, mostre-se ainda mais comprometido com os projetos da empresa e envolvido com o trabalho. É preciso ficar claro o seu envolvimento e disposição para desafios;
4 – Inspire as pessoas. Quem quer liderar tem de ser exemplo para os demais. Observe o seu comportamento e faça o possível para inspirar as pessoas, saiba dividir, mostre-se solícito e passe confiança;
5 - Assuma riscos. Seja pró-ativo, tenha iniciativa e se disponibilize para estar à frente, conduzir projetos. Quem quer ser líder precisa não ter medo de assumir riscos!
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Os Desafios da Comunicação
sábado, 7 de janeiro de 2012
domingo, 12 de junho de 2011
Feedback – Ferramenta Essencial de Gestão "Bernardo Leite Moreira
Preciso te dar um feedback!”
Que sensação temos quando alguém nos fala: “preciso te dar um feedback”?
Quase sempre é uma sensação de preocupação, do tipo: lá vem problema!
É uma pena, porque o feedback é a mais eficaz ferramenta de gestão.
Mais do que isso o feedback é uma ação de Treinamento e Desenvolvimento de equipes e subordinados, que agrega alto valor pela sua característica de educação continuada.
E..., é uma responsabilidade Gerencial!
O feedback é uma ação de Comunicação e, portanto, responde por 80% da atividade dos líderes em qualquer nível (todo líder exerce sua função baseado na comunicação).
A falta de feedback causa transtornos de toda ordem pois interfere decisivamente na motivação, no relacionamento, no monitoramento do auto desenvolvimento, no alinhamento de objetivos, e nos resultados do negócio.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Por exemplo:
- Lhe é solicitado um trabalho urgente. Você deixa tudo que está fazendo dá prioridade a esse trabalho e entrega no prazo solicitado. Passa-se vários dias e Você não tem notícias do seu trabalho. Atendeu, foi útil, não serviu, enfim, qual foi minha contribuição?
Afinal, qual é nossa ansiedade após a prova?
O feedback, isto é, a nota!
http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=683
Que sensação temos quando alguém nos fala: “preciso te dar um feedback”?
Quase sempre é uma sensação de preocupação, do tipo: lá vem problema!
É uma pena, porque o feedback é a mais eficaz ferramenta de gestão.
Mais do que isso o feedback é uma ação de Treinamento e Desenvolvimento de equipes e subordinados, que agrega alto valor pela sua característica de educação continuada.
E..., é uma responsabilidade Gerencial!
O feedback é uma ação de Comunicação e, portanto, responde por 80% da atividade dos líderes em qualquer nível (todo líder exerce sua função baseado na comunicação).
A falta de feedback causa transtornos de toda ordem pois interfere decisivamente na motivação, no relacionamento, no monitoramento do auto desenvolvimento, no alinhamento de objetivos, e nos resultados do negócio.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Por exemplo:
- Lhe é solicitado um trabalho urgente. Você deixa tudo que está fazendo dá prioridade a esse trabalho e entrega no prazo solicitado. Passa-se vários dias e Você não tem notícias do seu trabalho. Atendeu, foi útil, não serviu, enfim, qual foi minha contribuição?
Afinal, qual é nossa ansiedade após a prova?
O feedback, isto é, a nota!
http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=683
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Por que as empresas perdem talentos?
Não é só a falta de qualificação que justifica a escassez de profissionais no Brasil, aponta estudo. Falta de oportunidade dentro das companhias desestimula quem não vê chances de crescer, afirma especialista
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
Toda empresa tem como grande objetivo o sucesso. Para isso, elas traçam dezenas de estratégias, estabelecem páginas e mais páginas de regras e, evidentemente, cobram resultados. Muitas delas, entretanto, não sabem como fazer isso. E aí acabam impondo métodos inúteis que, no fim das contas, não dão nenhum retorno, e ainda as fazem perder ativos que, nos últimos tempos, andam cada vez mais preciosos: os bons profissionais.
Para Daniel Maldaner, consultor associado da Muttare, consultoria de gestão, "os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado. Entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com 'as mãos atadas', muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dia' e as chances de crescer profissionalmente. Assim, acabam migrando para outras empresas".
Pesquisa do Instituto holandês CRF, instituição que seleciona e certifica companhias com práticas adequadas em recursos humanos, revela que na Europa 3% das empresas têm dificuldades de preencher vagas de diretores e presidentes. No Brasil, este número é quase nove vezes maior. Já no nível gerencial, a escassez no país é de 44%, enquanto que nas instituições europeias chega a 17%.
"Em vez de preparar os colaboradores, é notável que as empresas procuram moldar seus funcionários, evitando correr eventuais riscos e possíveis erros. Essa atitude é ruim para as empresas, que acabam perdendo mercado, e também para os profissionais, que, por falta de oportunidades, mudam suas posturas e passam a ver que são desvalorizados dentro das instituições", afirma Maldaner.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/por-que-as-empresas-perdem-talentos/44596/
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
Toda empresa tem como grande objetivo o sucesso. Para isso, elas traçam dezenas de estratégias, estabelecem páginas e mais páginas de regras e, evidentemente, cobram resultados. Muitas delas, entretanto, não sabem como fazer isso. E aí acabam impondo métodos inúteis que, no fim das contas, não dão nenhum retorno, e ainda as fazem perder ativos que, nos últimos tempos, andam cada vez mais preciosos: os bons profissionais.
Para Daniel Maldaner, consultor associado da Muttare, consultoria de gestão, "os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado. Entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com 'as mãos atadas', muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dia' e as chances de crescer profissionalmente. Assim, acabam migrando para outras empresas".
Pesquisa do Instituto holandês CRF, instituição que seleciona e certifica companhias com práticas adequadas em recursos humanos, revela que na Europa 3% das empresas têm dificuldades de preencher vagas de diretores e presidentes. No Brasil, este número é quase nove vezes maior. Já no nível gerencial, a escassez no país é de 44%, enquanto que nas instituições europeias chega a 17%.
"Em vez de preparar os colaboradores, é notável que as empresas procuram moldar seus funcionários, evitando correr eventuais riscos e possíveis erros. Essa atitude é ruim para as empresas, que acabam perdendo mercado, e também para os profissionais, que, por falta de oportunidades, mudam suas posturas e passam a ver que são desvalorizados dentro das instituições", afirma Maldaner.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/por-que-as-empresas-perdem-talentos/44596/
O que é tendência no Marketing Digital
A segmentação do e-mail Marketing e as oportunidades para as empresas em sites de busca são alguns dos destaques quando o assunto é Marketing Digital. A importância das redes sociais também é cada vez maior no processo de estreitamento de laços entre consumidores e marcas, principalmente na aplicação do Social Commerce.
O conceito chegou recentemente ao Brasil e ainda é pouco explorado pelas empresas mas vem crescendo, devido ao boom da mídia social nos últimos anos. Umas das primeiras companhias a utilizar a ferramenta foi o Yahoo!, em 2005, quando permitia que os usuários recomendassem produtos na web, um dos primeiros passos do Social Commerce, que hoje começa a amadurecer e se ampliar.
"Social Commerce é mais do que a transação financeira no meio on-line. O processo deve se iniciar na pré-venda e se estender ao pós-venda, quer seja negativo ou positivo", afirmou Alessandro Lima, Sócio-Fundador da E-Life, durante palestra na edição do Rio de Janeiro do Digitalks Days, realizado na última quarta-feira, dia 18.
Pesquisa e desenvolvimento nas redes sociais
O monitoramento das redes sociais continua sendo um pilar importante para que o relacionamento nestes canais seja fortalecido. Não basta se preocupar apenas com que os consumidores estão falando sobre marcas e produtos. É necessário também saber quais são suas preferências, desejos e necessidades. Mais do que clientes, é preciso entender que os internautas são pessoas.
Um exemplo é o que faz a Seda no Twitter. A companhia monitora assuntos no microblog envolvendo temas relacionados aos produtos do portfólio da marca, como cabelos e mulher. No momento em que uma internauta posta um comentário sobre algum destes assuntos, a empresa sugere um produto como alternativa para ajudar a consumidora e envia uma amostra grátis.
Sites como o Twitter também são uma oportunidade de pesquisa e desenvolvimento de soluções para os clientes. Um consumidor comentou sobre sua dificuldade em retirar o lacre das embalagens de mostarda Hellman's, comparado à facilidade com que retira a mesma proteção do ketchup da marca. A Unilever, ao ser notificada, além de desenvolver uma solução para o questionamento, respondeu o internauta, agradecendo.
"Monitorar as rede sociais também é gerar Social Commerce. Esses ambientes fornecem insights gratuitos e permitem encontrar o consumidor no momento da intenção de compra", ressalva o Sócio-Fundador da E-Life, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Segmentação do e-mail Marketing
O Behavioral e-mail Marketing é outra tendência no campo digital. Apesar de não ser novidade, poucas empresas brasileiras utilizam a ferramenta de forma adequada. O conceito trabalha com a segmentação de conteúdo, que só pode ser realizada a partir do momento em que as características dos consumidores são realmente conhecidas.
Além de dividi-los entre gênero, faixa etária e escolaridade, deve-se criar subgrupos de consumidores, dentro dos próprios grupos, levando em conta localização geográfica, estado civil, faixa de renda e outras variantes atitudinais. "Não basta apenas enviar e disparar milhões de e-mails para os consumidores. É preciso segmentar os conteúdos segundo o público-alvo para tornar a comunicação mais relevante e assertiva", diz Marcelo Abrileri, Presidente da Curriculum Tecnologia, em entrevista ao portal.
Para otimizar a ferramenta, há cuidados desde o uso de palavras-chave no campo "Subject" do e-mail, evitando que os mesmos sejam enviados para o lixo eletrônico, até a alteração em peças gráficas apresentadas de acordo com o perfil do destinatário, para torná-las mais atrativas ao consumidor. Também é preciso estar atento para os resultados, procurando encontrar os motivos pelos quais as ações falharam.
Novidades do Google
O Google também vem contribuindo para a atuação das marcas nos meios digitais. A partir de 2012, estarão disponíveis no Brasil os lançamentos da companhia, como o Voice Search, o Goggles e o Goggle Shopper. Com a expansão da plataforma de mobilidade Android, os consumidores têm a sua disposição as novas ferramentas de busca da empresa, que já estão em operação em países como Estados Unidos, Austrália e Espanha.
A primeira opção utiliza o comando de voz para realizar buscas em smartphones e tablets. Já os outros dois dispositivos focam na procura de produtos e serviços. O Goggles é um software que permite ao consumidor realizar buscas a partir de fotos. Ao receber uma imagem, a tecnologia scaneia a mesma e direciona para uma página do Google com resultados relacionados à foto. O Google Shopper funciona de maneira semelhante, mas voltado para produtos.
Do mesmo modo, o software scaneia a imagem ou código de barras e, na lista de resultados, o consumidor pode encontrar os locais mais próximos onde o produto ou serviço é comercializado, além de realizar comparação de preços. "Ao se pensar em estratégias na internet, as empresas também devem levar em conta o Google como oportunidade para suas marcas", afirma Nathalia Luna, Agency Relationship Manager do Google Brasil.
Mobile Marketing em alta
Outros itens que estão ganhando importância na estratégia digital das empresas são os smartphones e tablets. Com a expansão do consumo destes produtos, principalmente com medidas como a redução do Governo da taxa de importação a partir do próximo ano, é provável que haja um aumento da base de usuários e mais oportunidades de relacionamento a qualquer momento e em qualquer lugar.
Hoje, o consumidor já se relaciona com cinco telas, a tendência é que este número aumente. "Temos o cinema, a televisão, o computador, os celulares e, mais recentemente, o digital signage, aquela extensão da TV, nos ônibus, academias, ruas e lojas, com fins voltados para o Marketing. Com o advento dos tablets, as pessoas estarão em contato com mais uma tela", ressalta Rodrigo Tigre, Gerente Comercial do Grupo Bolsa de Mulher.
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domingo, 1 de maio de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Empresas apostam no inusitado para conquistar clientes
Apostando no inusitado para chamar atenção para a sua marca, a Scania – fabricante de caminhões - adquiriu uma carreta que se transforma em um estande móvel, com espaço reservado para reuniões, com ar-condicionado, sala de estar, área de alimentação e cozinha. A ideia foi posta em ação a partir de uma parceria firmada com a Truckvan, fabricante de baús e carretas customizadas.
De acordo com o gerente de promoção e eventos da Scania no Brasil, Emerson Johansen, é uma tendência este tipo de ação, pois as carretas trazem também mais agilidade na montagem para o evento, além de ser possível padronizar e circular em qualquer lugar do país. "São um outdoor ambulante pelas estradas. As pessoas ficam encantadas com a estrutura, o padrão e a forma de expor a marca", afirma.
"Este tipo de projeto tem registrado um aumento relevante. No último ano, de 50 unidades especiais produzidas, cerca de 15 eram personalizadas para feiras e eventos", enumera Alcides Braga, diretor da Truckvan.
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Você desperdiça dinheiro? A propaganda não
Manias à parte, é consenso que ninguém gosta de gastar dinheiro à toa. Também não se tem notícias de planos ambiciosos daqueles que querem investir as economias em algo que se torne inútil ou simplesmente não tenha o retorno comprovado. Afinal, definitivamente dinheiro "não dá em árvore".
Se o raciocínio vale para você, por que não valeria para a propaganda? Na relação entre marcas e consumidores, os milhões – e até bilhões - destinados para projetar as mensagens na mídia não podem ser subestimados. A ousadia pode custar caro. Por isso já em 1889 os principais impressos norte-americanos entenderam o recado e formaram a Association of American Advertising para dar aos anunciantes o que eles queriam: um relatório completo que comprovasse o exato alcance de jornais e revistas junto aos seus leitores.
A ideia vingou e espalhou-se mundo afora. No Brasil a prática demorou a acontecer, mas, nos idos da década de 60, nascia o IVC – Instituto Verificador de Circulação, rapidamente adotado por agências e veículos a fim de manter relação transparente com as marcas. A prática foi incorporada pelo mercado publicitário e melhorada com a chegada da internet, que elevou os padrões de mensuração. Qualquer portal que abrigue um banner, por exemplo, fornece com precisão o grau de interação da peça com o usuário, bem como o tempo que ele permanece no site e também as preferências. Ou seja, o cliente tem um raio-x completo à mão para decidir se o investimento é válido.
Há dois anos o mesmo IVC invadiu a internet e, desde então, conquistou 44 afiliados que transformaram o seu desempenho digital em relatórios confiáveis. Grandes players do mercado como o Estadão.com, O Globo e o ClicRBS aderiram. Do trade publicitário, apenas Adnews e Propmark figuram na lista, respectivamente, com 172.431 e 66.146 visitantes únicos segundo dados de março. "É difícil pensar em qualquer negócio sem métricas de avaliação de desempenho. Quando desenvolvemos o projeto, identificamos a demanda e importância e o mercado passou a ter informações que não estavam disponíveis na mesa", afirma João Torres, gerente do Instituto.
"A Mídia mudou, está dinâmica, pede abordagens vivas e conectadas com o posicionamento das marcas", conceitua Paulo Camossa, diretor-geral de Mídia da AlmapBBDO. Comandante do dinheiro de grandes empresas, ele é daqueles que defende criatividade na profissão, mas com responsabilidade. "Manejar os investimentos dos clientes pede criatividade - no sentido de construir estratégias relevantes e envolventes - mas pede também responsabilidade: uma agência tem que amparar suas recomendações em pesquisas e recursos que garantam um trabalho sólido do ponto de vista técnico. É premissa".
Com o surgimento de novas oportunidades de conversa com o público, a pesquisa passou a fazer cada vez mais sentido no dia deste tipo de publicitário, que tem como dever buscar ser certeiro. "Quando desenvolvemos um planejamento, temos ferramentas que nos permitem definir as metas a serem alcançadas pela campanha. Atualmente, sabemos com maior precisão onde encontrar o público-alvo da comunicação", afirma Mari Macabelli, diretora de mídia da Publicis Brasil
Um tiro de canhão
Mas nem só de pesquisa vive um profissional de mídia. As mesmas facilidades vindas com as ferramentas de mensuração também oferecem a doce tentação de confiar excessivamente nos números e desconsiderar outros fatores. "Às vezes existe um erro de julgamento que faz com que o mídia olhe somente para o resultado numérico sem olhar para outras necessidades como construção de imagem, relevância e todas as informações disponíveis", alerta Silvia Tajiki, diretora de mídia da Salles Chemistri.
Mari Macabelli concorda. Segundo ela, uma boa audiência não é suficiente para que a marca desembolse toda a verba naquele veículo em detrimento de outro. "A audiência é simplesmente um dos fatores que deve ser considerado em uma proposta estratégica. É importante avaliar caso a caso. O grande erro que podemos cometer no planejamento de mídia é olhar somente para a rentabilidade sem definir o objetivo da comunicação do cliente. Em alguns casos, a credibilidade do veículo é necessária, mas a defesa deve ser feita segundo outro critério que é mais relevante", aconselha.
Em meio à discussão sobre audiência, ganha espaço a máxima "dar um tiro de canhão para acertar um passarinho". Expressão antiga do mercado, é bastante usada para questionar o alto investimento de um cliente num meio de grande porte mesmo correndo riscos de dispersão. Na visão de Silvia, isso é inevitável. "A partir do momento que temos uma TV aberta com a força que tem neste país, com uma penetração de mais de 97% em todos os targets, é impossível utilizá-la sem dispersão", diz. "Damos este tiro de canhão para acertar um passarinho e atingirmos coberturas de mais de 60% no target em um período de 3 ou 4 dias, normalmente utilizado pelo varejo", observa.
Daqui pra frente
Sem grandes surpresas, todas as apostas se voltam para a maior participação da internet na divisão do bolo publicitário. A diretora da Publicis diz que não existe mais a "situação monomídia", status substituído, segundo ela, pela "diversificação de pontos de contato". Ela acredita que a mudança é "inexorável". Já para Silvia, a realidade dos próximos anos será a migração de grande parte da verba dos impressos para os veículos digitais, ação esta que não vai acontecer de forma "desordenada". A previsão é que o "movimento acompanhe a migração das pessoas, da audiência e permita um direcionamento".
Não se sabe se será bem assim, mas a Salles Chemistri já está fazendo a parte dela. Silvia Tajiki estima que, no final de 2012, a meta é que 30% do faturamento da agência venha dos meios digitais.
http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/voce-desperdica-dinheiro-a-propaganda-nao/44300/
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