Em um mercado fascinado pela inovação, não é difícil observar uma alta rotatividade de profissionais de Marketing em agências e anunciantes no mercado brasileiro. Ainda que a prática seja calcada na busca por uma melhor qualificação profissional por parte do executivo, muitos recrutadores ainda não veem com bons olhos os profissionais com baixa permanência em experiências anteriores, aponta uma pesquisa realizada pela Catho Online.
Mais de 89% dos diretores e presidentes de empresas têm alguma objeção a profissionais que passam curtos períodos de tempo nas empresas. Esse índice tem, na verdade, aumentado. Ainda que a pouca objeção tenha caído de 53,4% em 2001 para 41,6% em 2009, o índice para muita objeção subiu de 32,2% para 47,7% esse ano, enquanto que a “nenhuma objeção” perdeu 3,7 pontos percentuais e hoje atinge apenas 10,7% dos diretores e presidentes.
A estabilidade considerada desejável é de 3,5 anos em média para os entrevistados. Entre diretores, vice-presidente e presidentes, as médias são ainda maiores (3,8; 3,6 e 3,7 anos, respectivamente). Os recrutadores mais velhos são os mais rígidos, com 23,7% daqueles com mais de 60 anos exigindo mais de seis anos de experiência, contra 15,2% entre aqueles com 36 a 40 anos, e 6,8% entre os com menos de 25 anos.
http://www.mundodomarketing.com.br/5,10381,alta-rotatividade-entre-profissionais-de-marketing.htm
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