quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quem conta um conto, aumenta um ponto. A fofoca no ambiente empresarial

Por Marília Cardoso - InformaMídia Comunicação

É uma suspeita de que a secretária está saindo com o chefe, que fulano será demitido, que há desvio de verba na empresa e tantas outras histórias malignas muitas vezes sem fundamento algum.

Casos como esses provocam situações constrangedoras, humilhações e preconceitos. E engana-se quem pensa que fofoca é coisa apenas de mulher. Os homens estão cada vez mais interessados em comentar sobre a vida alheia. É um verdadeiro telefone sem fio onde cada um se sente no direito de incluir suas impressões pessoais sobre o fato em questão.
Não se sabe exatamente como, quando e muito menos quem começa uma fofoca, a única coisa que sabemos é que ela se prolifera a uma velocidade inimaginável e que está sujeita a uma série de acréscimos de informações não checadas. E em poucos minutos ela pode provocar estragos gigantescos.

Além de diminuir a produtividade dos funcionários, os boatos comprometem significativamente a qualidade da convivência e o ambiente de trabalho. Cada um passa a ver o outro com certa desconfiança e o clima de incertezas fica instaurado, fazendo com que todos temam ser a próxima vítima das rodas de bate-papo.

Infelizmente a situação é bastante comum, porém não deve ser tratada com naturalidade, como se fosse algo corriqueiro e inevitável. A fofoca no ambiente empresarial precisa ser combatida e não simplesmente aceita como algo inerente ao convívio social.

Vale ressaltar que os boatos estão mais presentes nas companhias que dão pouca importância à comunicação. Todo ser humano tem necessidade de se comunicar e conviver em equipe, mas quando isso acontece de forma desordenada surge espaço para as fofocas.
Inúmeras empresas de renome já passaram por situações complicadíssimas devido a esse fenômeno que os comunicadores denominam de rádio peão. Entretanto, este ruído na comunicação não é um problema dos funcionários e sim da empresa. É a prova real de que algo não vai bem. É uma conseqüência da ausência ou do mau funcionamento de um sistema integrado de comunicação.

Para evitar esses problemas só há um jeito: prevenir. Para isso, nada melhor que a criação de um ambiente saudável de trabalho, onde a comunicação, a ética e a transparência sejam elementos do cotidiano da empresa.

A instituição precisa criar canais efetivose adequados à realidade de seus funcionários, mostrando que ali há espaço para a exposição de opiniões, ideias, sugestões e até mesmo reclamações. A criação de uma cultura de comunicação organizacional pode levar um certo tempo, mas os resultados são muito compensadores.

A medida pode não erradicar completamente o problema, mas certamente irá diminuir o impacto dos boatos. Se uma fofoca surgir num local onde haja abertura e liberdade para que a informação seja checada, dificilmente ela terá prosseguimento sem uma versão oficial. No final, todos saem ganhando.

Marília Cardoso é jornalista, pós-graduanda em comunicação empresarial e fundadora da Informa Mídia Comunicação.


http://www.administradores.com.br/noticias/quem_conta_um_conto_aumenta_um_ponto_a_fofoca_no_ambiente_empresarial/25121

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Publicidade mesmo é entender e respeitar o DNA do cliente!

Por Washington Leite - Carvalho Comunicação


Frases como “cliente sempre tem razão” ou “o cliente vem em primeiro lugar” são comuns na política de atendimento de muitas empresas. Certamente, a opinião do cliente é fundamental para o produto final, porém a garantia do sucesso está no bom relacionamento entre ele e a empresa responsável pela campanha.

O cliente tem a necessidade e o profissional tem o talento, a idéia e a ferramenta para executá-la. Qualquer empresa que queira ser bem-sucedida na área publicitária, precisa ter em mente que é fundamental a maneira como se relaciona com os seus clientes para o sucesso da campanha. Se ele tem boas idéias, use-as. Se as intenções dele podem prejudicá-lo, sugira outras saídas. A confiança e o respeito devem guiar a relação entre os dois.

Nos meus trinta anos de carreira adquiri extensa bagagem de relacionamento com cliente. Alguns deles até se tornaram amigos. Mas o que me chama mais atenção é o denominador comum entre todas as agências de publicidade em que passei: campanhas bem-sucedidas só acontecem quando a agência está disposta a adentrar as entranhas do mercado em que o cliente está inserido. Em outras palavras, mapear o DNA do cliente.

É exatamente isso que eu passo para os clientes. Ao saber onde estamos pisando, podemos criar ações assertivas e estratégias grandiosas de divulgação. Mas, mais importante que isso, ainda é o processo de criação. Costumo dizer que arte, design e inovação são o tripé para qualquer campanha moderna, ousada e criativa. A arte dá o revestimento, o design representa a maneira de pensar esteticamente e a inovação busca a originalidade. É a partir destes princípios básicos que a idéia vira realidade.

Quer ter uma campanha bem sucedida? Então entenda e pense como o DNA do cliente.

http://www.administradores.com.br/noticias/publicidade_mesmo_e_entender_e_respeitar_o_dna_do_cliente/25000

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Poder de Persuação


Profissionais querem sabem como suas opiniões podem ser levadas a sério, de forma a aliviar frustrações diárias.

Alguns já nasceram com essa competência. Sem empreender muita energia e esforço, conseguem tudo o que desejam. É de se esperar que suas vidas sejam mais fáceis também. O poder da persuasão, que tem muito a ver com a neurolinguística, é tema dos livros mais vendidos no País na atualidade. As pessoas querem que suas opiniões sejam levadas a sério, de forma a aliviar suas frustrações diárias.

"Não é apenas no mundo corporativo que saber persuadir é fundamental. A persuasão traz resultados também na vida pessoal. Quem possui o poder da persuasão se relaciona melhor com as pessoas e isso ocasiona bem-estar", afirma o presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França.

Segundo ele, a capacidade de persuasão é essencial para publicitários, médicos, profissionais de Recursos Humanos, vendedores, advogados, coachs, consultores, entre outras atividades.

Dá para desenvolver?

Perante a dificuldade de fazer valer suas ideias sem causar questionamentos e aversões na equipe, a maioria dos profissionais que se sentem frustrados se pergunta: dá para desenvolver o poder da persuasão? Eu posso mudar meu jeito de me relacionar com colegas de trabalho e superiores? Como isso é possível?

França diz que as pessoas não só podem desenvolver a persuasão como devem. "Aqueles com capacidade de persuadir conseguem criar um ambiente harmonioso em torno de si", garante.

"Por outro lado, quem não tem essa competência costuma ser visto como antipático. Determinadas pessoas simplesmente não são agradáveis. Mas não se trata de antipatia, elas apenas não conseguem persuadir os demais. Este é um traço comum entre profissionais que trabalham mais com a lógica do que com a inteligência emocional. Há ainda aqueles que são inflexíveis e intolerantes".

A persuasão e o carisma

Para quem está decidido a se aprimorar, saiba que a persuasão está atrelada à capacidade de compreender o próximo. "É preciso entender as demandas alheias e se permitir a ajudar. Trata-se de uma capacidade relacionada ao carisma e à compreensão do mapa mental das pessoas com quem se convive".

Como saber se alguém tem o poder da persuasão? É simples. Geralmente, quem tem esse poder interage com os demais de forma diferenciada, sendo influente e carismático, na maioria das vezes sem precisar se esforçar para tal.

Carisma, para quem não sabe, é justamente aquele dom que tem tudo a ver com flexibilidade e capacidade de escutar. Não de ouvir, mas de escutar. "Pessoas com poder de persuasão gostam de escutar, ou seja, elas não apenas ouvem o que os demais têm a dizer como também permanecem o tempo todo atentas aos sinais que a face, a expressão corporal e a forma de se comunicar transmitem", afirma.

Quando chegamos a este tópico, muitos se perguntam: dá para persuadir o interlocutor se a conversa ocorrer por telefone e não for presencial? "Sim", responde o coach. "Por meio do ritmo de voz, da forma como se comunica, do tópico da conversa que é enfatizado sutilmente...", explica.

Persuasão em apresentações

Outra dúvida que pode surgir é: "Se tenho de escutar as pessoas mais do que falar, como devo agir durante uma apresentação?".

Durante apresentações de produtos ou projetos, França recomenda a brevidade. "Seja sucinto, faça uma apresentação de três minutos e depois deixe as pessoas fazerem perguntas. Dentro desta tática, é importante terminar raciocínios com frases abertas, como "Do que você mais gostou a respeito deste projeto?", que dão abertura para a conversa continuar".

O que impede a persuasão?

O que pode impedir a persuasão logo de cara é a abordagem de uma crença, por exemplo. Ser flexível e tolerante sempre é a regra número um. "Se um cliente fala de um valor cuja importância para ele é perceptível, é possível mostrar outro ponto de vista, mas de forma sutil e sempre respeitando diferentes opiniões".

Outra dica na hora de persuadir diz respeito à expressão corporal. No momento da conversa, analise o interlocutor e procure ficar em posições parecidas com a dele. Logo, se as pernas estão cruzadas, cruze as pernas também.

França finaliza lembrando que, em um mundo profissional competitivo, existem pessoas boas, ótimas e excelentes. As boas têm pouco conteúdo, mas sabem persuadir. As ótimas têm conteúdo, mas não sabem persuadir. Já os profissionais em estado de excelência têm tudo ao seu alcance: conteúdo e poder de persuasão.


http://www.administradores.com.br/noticias/poder_de_persuasao_coach_explica_como_desenvolver_essa_competencia/24970