domingo, 16 de janeiro de 2011

Comunicação: ferramenta fundamental para o líder Reinaldo Passadori

Uma empresa é formada por pessoas.

Uma empresa líder é formada por pessoas que a tornaram líder e, consequentemente, exercem grande influência sobre as demais pessoas, não só na visão dos negócios, mas principalmente na canalização de esforços e direcionamentos das atitudes para que objetivos sejam alcançados.

Entre as características principais que tornam uma pessoa líder, ou seja, a capacidade de influenciar o comportamento humano destaca-se:

- consciência da missão;
- capacidade de pensar grande e ser um visionário;
- capacidade de tomar decisões;
- capacidade de administrar mudanças;
- sensibilidade;
- flexibilidade.

Vivemos em uma época com novas regras, novos padrões que clamam por líderes, que possam viver nesse ambiente de mudanças, ambigüidades e promover criatividade, entusiasmo e inovação.

Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto, respeitado e admirado.

Ora, estamos falando da capacidade do líder em se comunicar com os seus liderados (lembre-se que para haver um líder é fundamental que haja liderados), ou seja, outros seres humanos com seus objetivos pessoais, seus medos e suas carências.

A habilidade de se comunicar é reflexo do seu poder pessoal de influenciar os seus liderados.

A questão fundamental dessa reflexão é: Um líder é líder porque se comunica, ou, o desenvolvimento da capacidade de comunicação que torna alguém líder?

Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar.

Um das principais realizações que um líder pode ter, é ajudar as pessoas no seu processo de mudanças e através da mudanças, vê-las prosperar e crescer.

Para exercer tal influência de até modificar a vida das pessoas, o líder deve ter grande sensibilidade para perceber cada ser humano como verdadeiramente é, inspirar confiança de forma a ter seguidores.

A pergunta mais importante: Podemos nos tornar líderes?

Algumas pessoas, através do seu estilo marcante e presença pessoal, não precisam fazer absolutamente nenhum esforço. São notadas, carismáticas, quando falam são ouvidas e respeitadas naturalmente, espontaneamente.

Outras precisam fazer um maior esforço, cuidar mais da aparência, exercitar a empatia, reforçar a sua coragem e segurança, aprender a apresentar de forma organizada e objetiva os seus pensamentos, em alguns casos mais específicos, trabalhar a voz e a expressão corporal; melhorar a gramática e o vocabulário, aprender a sorrir, ouvir, perceber detalhes das outras pessoas e, constantemente aguçar sua sensibilidade e humildade para aprender.

Para isso, uma boa sugestão é observar como pensam e agem as pessoas que em determinado contexto, exerceram papéis de liderança. Certamente nos surpreenderemos com elas, pois não são pessoas extraordinárias, mas sim seres humanos que tem sensibilidade, sentem medo, raiva, alegria e podem até se sentir frustrados de vez em quando.

Proponho ainda uma reflexão através de algumas perguntas:

- Você se julga um líder?
- As pessoas (em determinado contexto) o/a reconhecem como líder?
- O que é necessário para ser um bom líder?

Sugiro que você reflita a respeito e desenvolva a sua comunicação, pois pode haver um grande líder adormecido aí mesmo, dentro de você.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

Data de Publicação: 27/10/2003

Tipos de comunicadores. Reinaldo Passadori

Amigos, nessas duas décadas desenvolvendo cursos de Comunicação Verbal, por onde passaram mais de 22.000 pessoas, constatamos certos padrões de comportamento comuns, que chamamos de tipos de comunicadores.

Apresentaremos a seguir uma série desses tipos, que representam essas características, para que você identifique alguns traços de seu comportamento que se assemelham a eles. Se positivos, parabéns, pois essa evolução não acontece por acaso, é necessário esforço, dedicação e competência para consegui-la. Ao contrário, se negativos, aproveite essa nossa experiência e o ensejo do início do ano para traçar algumas metas para promover mudanças de atitudes ou de comportamentos.


Tipos positivos

Brilhante: Assemelha-se a uma estrela: por onde passa, brilha. É curioso observar como algumas pessoas têm um brilho nos olhos que as torna especiais, benquistas, bem-vindas, irradiam simpatia. Por isso são constantemente procuradas em virtude do prazer de sua companhia.

Extrovertido: É o tipo alegre e brincalhão, está sempre bem-humorado e fica feliz quando vê os outros felizes. Sabe contar uma piada, provocar risos, sorrisos, risadas e gargalhadas. Normalmente mobiliza e monopoliza a atenção de todos.

Empático: Sabe ouvir, mostra ter grande sensibilidade, paciência, tolerância e flexibilidade. Aceita as pessoas como são e não tenta mudá-las a partir de seu referencial do que é certo ou errado. É, em função disso, pessoa agradável, que inspira confiança de forma espontânea, é amiga e confidente.

Sábio: Mais do que cultura e conhecimento, é o tipo de pessoa que sempre tem a informação certa, fala com propriedade e profundidade sobre o assunto a que se propôs discorrer. É criativo, pois extrai de sua própria experiência novas saídas e alternativas para externar seu pensamento. Evidencia-se como pessoa inteligente, perspicaz, culta e interessante. Pode ter cognomes tais como Mestre ou Guru.

Tipos negativos

Síndrome de Gabriela: A exemplo da letra da música “Modinha para Gabriela”, quem tem a Síndrome de Gabriela comporta-se da seguinte maneira: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim ...” . É o tipo rígido, que vive sua rotina e se assusta diante de possibilidades de mudança de atitudes e de comportamentos. Tenho encontrado várias pessoas com essa síndrome, ou seja, fazem o nosso curso, percebem alguma dificuldade, recebem a orientação para saná-la e depois de um tempo, permanecem com os mesmos problemas, nada fazendo para mudarem.

Hardy: É o antigo personagem do desenho animado “Lippy e Hardy”. Trata-se de uma hiena pessimista, desanimada, e suas reclamações sempre começavam com a seguinte fala: “Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar, isso não vai dar certo”. Impressiona-me que haja pessoas exatamente assim, que não vêem nada de positivo, acreditando que tudo vai dar errado. Paira sobre suas cabeças uma nuvenzinha negra carregada de raios e trovões e, naturalmente, irradiam uma energia negativa por onde passam.

Sabe-tudo: É aquele tipo que, além de achar que sabe tudo, julga-se o dono da verdade. Pode até ter grande cultura livresca, mas aparentemente falta-lhe sabedoria e humildade, pois tem dificuldade de escutar o outro. Opina sobre qualquer assunto, faz questão de mencionar os livros que leu, dá conselhos a torto e a direito para quem quer que seja, como se conselho fosse bom. O dito popular é sábio ao dizer que se conselho fosse bom, não seria dado, mas vendido. Às vezes, o Sabe-tudo pode até mostrar-se interessante, porém, geralmente é uma pessoa desagradável e cansativa.

Ai, meu Deus!: É um tipo muito fácil de se encontrar. Aliás, todos temos um pouco dele. Trata-se daquela reação imediata que ocorre quando somos inesperadamente apresentados a um desafio. Exemplo: “Você é o nosso convidado para proferir a próxima palestra”. Em outra situação semelhante, você está em uma festa e alguém se levanta e diz: “Agora convidamos para falar...”e diz o seu nome. O primeiro pensamento é justamente esse: “Ai, meu Deus”! Algumas pessoas reagem bem a convites dessa natureza, mas outras ficam apavoradas, ansiosas e não sabem como agir, ficando imoblizadas.

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Data de Publicação: 27/10/2003