quinta-feira, 6 de maio de 2010

Diretor financeiro influencia diretamente os resultados da empresa, diz pesquisa

Outra peculiaridade brasileira é em relação ao papel dos CFOs, que têm mais chances de assumir as funções de presidente

Por Karla Santana Mamona, InfoMoney

O perfil dos diretores financeiros impacta diretamente nos resultados das empresas. Um levantamento realizado pela unidade de consultoria da IBM aponta que os executivos que se preocupam com a área de finanças e contribuem com ideias para os negócios ajudam a aumentar em 14% a receita, em média.

Além do incremento na receita, a margem de lucro pode ter alta média de 11% e o retorno sobre investimentos pode crescer 12%. Eles também propiciam reação mais rápida das empresas a fatores externos.


Quatro perfis de executivos financeiros

O estudo também identificou a existência de quatro perfis de executivos financeiros: consolidadores de resultados (33%), gestores eficientes (32%), consultores parciais (12%) e integradores de valor (23%). Conheça a característica de cada um:

* Consolidadores de valores: mantêm o departamento funcionando com pouca produtividade e direcionado para apuração de resultados;
* Gestores eficientes: focados na produtividade do setor financeiro;
* Consultores parciais: envolvem-se nas decisões de negócios, embora com muita dificuldade, pois apresentam limitações na produtividades das finanças;
* Integradores de valores: contribuem realmente para os resultados financeiros e o desempenho dos negócios.

“Esse último perfil deve ser objetivo de todo CFO (Chief Finance Officer) e pode ser alcançado em etapas. Para isso, o diretor financeiro deve priorizar a entrega de informações confiáveis, por meio de padronização e automação dos processos, eficaz gerenciamento de risco e uso de ferramentas diferenciadas para suportar o processo analítico e decisório nas empresas”, afirma o líder de serviços em consultoria da IBM para a América Latina, Ricardo Gomez.

http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/diretor-financeiro-influencia-diretamente-os-resultados-da-empresa-diz-pesquisa/32990/

terça-feira, 4 de maio de 2010

Falta de comunicação eficaz pode gerar estresse




Um dos maiores desafios da atualidade é a falta de comunicação eficaz, sendo um verdadeiro contra-senso da sociedade que vive a busca do conhecimento através de cursos de línguas, MBAs entre outros. A dificuldade na comunicação perpassa a área profissional e atinge também as pessoas no âmbito social e familiar.



Pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), organização internacional sem fins lucrativos responsável pelo desenvolvimento das práticas em gerenciamento de projetos no mundo, mostra que 76% das empresas têm problemas com a comunicação, tendo como conseqüência o fracasso dos projetos.


Segundo a palestrante e coach Reginah Araújo, da Escola de Executivos e Negócios Master Mind, mesmo com as novas tecnologias da comunicação, como emails, blogs, messengers, as pessoas não trabalham nenhum tipo de comunicação. "Esquecem de falar, escrever, ouvir e dá feedback. Na atualidade, percebemos que as pessoas buscam por diplomas, mas esquecem de aprimorar áreas comportamentais que são fundamentais na vida, assim como a comunicação", afirma.


Reginah Araújo comenta que um grande projeto no papel só é um trabalho. "É necessário saber verbalizar e escutar o que o outro pensa e sente sobre as informações. Dentro das empresas percebemos que as pessoas se esquecem de dá feedback, de se comprometerem, acreditando que tal informação não é relevante", diz.


Além de gerar prejuízos dentro das organizações, a falta de comunicação também provoca o estresse. "O fracasso de projetos, a falta de diálogo no lar, o não feedback do cliente, do banco, entre outras faltas de comunicações, acabam desgastando as pessoas e adoecendo-as".


Reginah acrescenta colocando que diversos relacionamentos se rompem pela falta de comunicação. "Essa mesma pessoa que não consegue se expressar no trabalho, também tem dificuldades no lar. Isso acaba adoecendo todos os envolvidos, desde familiares, subordinados, chefes".


Pesquisa realizada pela Internation Stress Management Association (Isma) mostra que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, resultado semelhante da Inglaterra e dos Estados Unidos.


"No mundo cheio de pressão, relacionamentos efêmeros e longas jornadas de trabalho, temos que buscar trabalhar o comportamental, começando pela melhor comunicação", diz a palestrante e coach.


O pesquisador e jornalista Napoleon Hill apontou como relevante em sua pesquisa realizada durante 20 anos no começo do século XX, a importância da comunicação. "Grandes homens como Henry Ford (fundador da Ford) e Theodore Roosevelt (Presidente do Estados Unidos entre 1901 e 1909), tinham como atitude primordial a comunicação eficaz".