sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pense bem ao fazer o marketing da sua empresa



É inadmissível que ainda existam gestores apenas voltados para dentro das suas organizações, quando o correto é adequá-las às regras do mercado. No atual ambiente empresarial, que é de extrema competição, as organizações não podem deixar de ficar atentas a esses detalhes tão importantes à sua sobrevivência.

Nunca é tarde lembrar que o sucesso empresarial advém da total orientação da organização para o mercado (baseada em análises e estudos), em planejamentos, em gestão desses planejamentos, da sintonia que deverá existir entre os departamentos e setores, além das pessoas competentes que estejam comprometidas e motivadas com a sua missão e os seus objetivos.

E o MARKETING? De que forma pode auxiliar? Como utilizar as suas orientações para posicionar-se, para enfrentar batalhas diárias? Mas antes de fazer essa abordagem, é necessário algumas advertências e lembretes importantes para todas as organizações independentemente de tamanho e finalidades:

1) MARKETING não faz milagres.

2) MARKETING não é propaganda, e propaganda não é a alma do negócio. A propaganda é parte dos instrumentos de MARKETING.

3) Nem todas as pessoas que se apresentam como profissionais de MARKETING são ou estão capacitadas. Muitas delas fazem o que chamamos de "auê", ou seja, fazem apresentações e discursos bonitos sem conhecimento científico. Trabalham na base do empirismo, do "achômetro". Iludem os incautos e fazem das organizações os seus laboratórios experimentais. Por esses detalhes, é fundamental que se tenha muito cuidado, verificando profundamente a pessoa contratada (como pessoa física e/ou jurídica).

Feitas essas considerações, passemos então a tratar de MARKETING na sua essência.
Entendemos que MARKETING não deve ser apenas um departamento. Ou melhor, até pode ser, desde que a organização seja feita de forma coordenada e integrada. No entanto, com os mercados globalizados, a exigência é mais forte para essa coordenação e integração.

Nesse contexto, é evidente que a preocupação ou os esforços de MARKETING estejam voltados, entre outros, para:

1) A visão e a gestão estratégica.

2) A ênfase nos processos do negócio e no "feedback".

3) Planejar e administrar estrategicamente, pensando no futuro, mas sem esquecer do presente. Os parâmetros do passado também precisam ser lembrados.

4) O desenvolvimento das novas ferramentas.

5) As mudanças nas formas do poder.

6) A importância da coleta e análise de informações .

7) A inovação constante e a mudança adequada e acelerada.

8) A transformação das relações entre as pessoas.

9) A busca incessante pela eficiência, eficácia e efetividade.

10) Aproveitar as oportunidades de mercado, lembrando sempre de conhecer com profundidade o público alvo e a forma de se comunicar com ele .

11) Seus custos e lucros, fazendo sempre uma analogia com os padrões existentes no mercado.

12) Elaborar e implementar estratégias, tanto para o ataque como para a defesa, sem perder de vista o foco.

13) A consonância com a realidade e o aperfeiçoamento constante.

14) A inteligência emocional e o desenvolvimento de habilidades.

15) A busca por profissionais especializados que sejam ousados, que tenham uma visão global, e que saibam trabalhar em equipe.

16) As mudanças e intenções de compras das pessoas e organizações.

17) As tendências e megatendências de mercado.

18) A necessidade não só de pensar globalmente, mas de agir e interagir localmente.

19) O acompanhamento e monitoramento do movimento estratégico da concorrência.

20) A evolução e administração do mix de produtos e serviços.

21) As auditorias constantes.

22) As evoluções nos modelos e processos de comunicação, venda e distribuição, assim como acontece no comércio eletrônico.

23) A fixação de relacionamentos duradouros.

24) O conhecimento com bom nível de compreensão e domínio de informática, MARKETING direto e Internet.

25) A flexibilidade para mudar sempre que for necessário.

Pelo exposto, pode-se constatar a importância que o MARKETING exerce, tanto na área estratégica, quanto nas áreas operacionais das organizações.

Saiba construir o Marketing para a sua Empresa!
Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Novos tempos, novos desafios

Dos tempos da ditadura aos tempos da sustentabilidade. Os desafios para uma nova sociedade.
:Por Laercio Pimentel
A época era de ditadura. Nos portões das fábricas pessoas gritando, empurra-empurra, policiais fazendo o corredor humano. Quem ficava para fora tinha tudo para perder o emprego; os que furavam a greve perdiam o respeito de todos – pelegos.

O princípio básico da comunicação era não comunicar. Difíceis momentos para quem estava iniciando na profissão. Era preciso quebrar barreiras. Ter coragem de dizer, argumentar, contra-argumentar, ver tudo de forma diferente, criar, solucionar, prever, antever, saber e conhecer. Este era o trabalho dos comunicadores dos tempos da Ditadura.

As áreas de conflitos eram parte do cotidiano. Diretores e gerentes de empresas não arriscavam sequer mencionar a palavra abertura; funcionários não acreditavam em empresários e nas empresas; sindicatos destilavam energia para romper os grilhões cognitivos. No meio de campo daquele tabuleiro desajustado: o comunicador.

O tempo foi passando, conquistas às duras penas, batalhas perdidas, algumas vitórias. O esforço valeu a pena. Enfim, a democracia. Hoje o novo cenário é pintado em tela digital. Os desafios trafegam no campo virtual. Tudo é novo, de novo.

O inimigo agora é a sustentabilidade, ou melhor, a falta de um padrão mundial de sustentabilidade. Por mais que se discuta o tema, parece mais distante uma solução ampla e resoluta. O planeta pede mais, o planeta merece mais.

As discussões sobre a redução de CO₂ são constantes. Faltam atitudes permanentes. Os países desenvolvidos agregam menos esforços do que os países em desenvolvimento. Tudo em torno de uma política selvagem que preserva ganhos no presente sem planejar o futuro.

Se a solução não pode ser macro, por que não ser micro? Por que os desafios não podem ser estratificados e resolvidos nos âmbitos das cidades, municípios, bairros, empresas, comunidades? Não seria o mundo digital um portal para interligar tal apelo?

Em quanto tempo saberemos que não há mais tempo? Ainda vemos discussões de qual área pertence a quem? Se a geração X está próxima da Y, ou se a Z é que vai vencer? São tantas perguntas sem respostas; tantas respostas vazias sem ter o que preencher. O desafio bate à porta e não aceita mais um não. O clima alerta e aponta a gravidade. Temos indícios suficientes para viver em alerta máximo. Só resta agora empreender atitudes e soluções para cobrir o atraso que causamos ao longo do tempo. Pequenos esforços já não atendem à demanda de preservação ambiental, é preciso grandes ações. Mas, pior do que pequenos esforços é esforço nenhum. Assim...

Quase 20 milhões de brasileiros disseram nas urnas em bom tom que há uma preocupação maior com relação à preservação ambiental. Está na hora de buscarmos um novo modelo de vida, diferente do sistema-modelo-americano. Quem sabe não está na hora de descobrirmos que os brasileiros podem mais. Não se trata de uma questão de competitividade geográfica. Trata-se de uma oportunidade de mudar o curso da história e de fazer história.
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As mil faces da comunicação



A comunicação continua sendo o principal caminho para levar as pessoas ao entendimento, fazer com que as empresas estejam mais próximas do mercado e perto da mente e do coração do consumidor.
:Por Laercio Pimentel

Já se deparou com aquela situação em que tudo parece bem encaminhado, mas na hora "H" o resultado é pífio? Pois não é um privilégio dos simples mortais. Existem muitos casos de empresas que investiram grandes somas no lançamento de produtos, na abordagem de um novo mercado, mas que "inexplicavelmente" não conseguiram atingir o resultado esperado. É o caso da AOL quando tentou se instalar no mercado brasileiro. Empresa líder nos Estados Unidos, muitos recursos financeiros, abordagem diferenciada para a época com farta distribuição de CDs de instalação, joint venture com o Itaú, enfim, tudo o que poderia ser necessário para dar certo. Não deu!


Hoje, anos depois, e muitas análises, há apontamentos de que a falha estava em não entender a cultura local, em tentar empregar o mesmo tipo de estratégia que já tinha dado certo no mercado americano. É nesses momentos que identificamos quanto é complexa a tal comunicação. Não apenas recursos financeiros, nem tampouco tecnologia, ou mesmo boa estratégia se mostra o suficiente. É preciso entender o consumidor de uma maneira totalitária, por dentro e por fora.

A comunicação é isso aí! Uma ciência que compartilha de outras tantas para elucidar os caminhos até a mente do ser humano. Senão, vejamos como é necessário o conhecimento de psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, entre outras, para detalhar cada ação proposta e alcançar um porto seguro na mente e no coração das pessoas.

Quando planejamos uma campanha, o lançamento de um produto, a criação de um novo serviço ou qualquer outro motivo relacionado à conquista da predileção humana, é preciso tomar os cuidados necessários para não errar na concepção da estratégia mais adequada a cada caso. É imprudente achar que uma determinada situação empregada com sucesso outrora, deverá repetir o tento, o que até poderá acontecer, mas não é uma realidade factual; devendo ser tratada exclusivamente como uma informação para um plano maior.


Diante disso, é preciso entender o ser humano em seus mais variados detalhes: modo de vida, nível de expectativa, relação com os meios de comunicação a serem empregados, perfil comunicacional, desejos e necessidades, cultura local, enfim todos os meandros que regem a vida das pessoas envolvidas. É desse glossário informativo que o profissional de comunicação partirá para exercer com maestria a construção do plano de comunicação e respectivas estratégias para conquistar o mercado.

Mas se tudo é tão simples assim, por que não é feito dessa forma? Primeiro, porque não é tão simples assim. O levantamento de todas as informações necessárias é complexo e requer investimentos consideráveis, que em vista dos resultados não são tão altos – a velha questão do custo x benefício. Do outro lado, temos quase sempre a aposta de que a "experiência" é o remédio para todos os males (o que já deu certo dará novamente) – não é bem por aí. Outro ponto, é que por conhecermos as ferramentas e técnicas para validar as estratégicas programadas, achamos que isso basta. Pois é nesse arcabouço de conhecimentos e certezas que muitas vezes perdemos a direção que devemos adotar e somos lançados ao mar do desconhecido. Portanto, experiência e conhecimento de ferramentas e técnicas não é tudo; é preciso mais.

Por que muitas vezes um barzinho numa determinada rua está sempre cheio, enquanto que um estabelecimento similar no mesmo quarteirão não consegue nem 30% daquela clientela? Novamente, a mesma fórmula: o entendimento completo do ser humano. E é nesse campo de estudo que os profissionais de comunicação deverão se debruçar para criar propostas ousadas e assertivas para validar programas e estratégias. Devemos estar antenados às novas técnicas e tecnologias, mas cada vez mais craques na absorção dos conhecimentos seculares que regem toda a diferença: conhecer o ser humano.

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Site de compras coletivas: oportunidade ou cilada para as PMEs


Se há uma lição para ser aproveitada no presente é que o investimento nos sites de compras coletivas seja uma opção dentro de uma estratégia mais abrangente, de longo prazo, que possa ser sustentável e oferecer outros atrativos além dos preços baixos
:Por Silvio Tanabe, www.administradores.com.br

Como consultor de marketing digital, tenho recebido muitos questionamentos de empresários de pequenas e médias empresas interessados em investir nos sites de compras coletivas. Seduzidos pela rápida expansão desse segmento (que teve aumento de 231% de setembro a novembro, de acordo com o Ibope Nielsen Online), perguntam se vale à pena investir, se são apenas moda ou vieram para ficar e se vão ter sucesso.
Em vez de me arriscar a fazer previsões, prefiro analisar exemplos do passado e aproveitar as lições que nos deixaram.
Um dos ancestrais dos sites de compras coletivas surgiu nos anos 80 e fez muito sucesso na TV em São Paulo. O programa era o Shop Tour (que ainda existe, comentaremos mais adiante) e se tornou rapidamente um fenômeno pelos super-descontos oferecidos, da mesma forma que os atuais sites de compras coletivas.

O programa passava no pior horário possível, na madrugada de sexta para sábado, e ainda assim era campeão de audiência. Até mesmo os baladeiros não perdiam o programa, tudo mundo esperava o final para sair!

Nele se oferecia de tudo: roupas, sapatos, móveis, objetos de decoração, brindes, jóias, material de construção, papelaria e até fraldas. O apresentador e o dono ou gerente da loja iam mostrando os produtos e os preços, sempre com descontos inacreditáveis. O apresentador, muitas vezes não satisfeito reduzia ainda mais o preço, com a relutância do lojista.

O resultado acontecia no ínicio do final de semana. Filas se formavam logo no início da manhã e antes do meio-dia já haviam esgotado seus estoques!

Shop Tour existe até hoje, embora com outro formato. Da mesma forma, inúmeras empresas passaram pelo programa, mas poucas se sobressaíram além dos descontos que ofereciam. Quando pararam de oferecer produtos com preços muito abaixo da média de mercado, simplesmente sumiram.
Versão moderna do formato, os sites de compras coletivas também têm nos preços baixos o seu maior diferencial, e é aí que mora o perigo. Para chamar a atenção dos consumidores, as empresas focam excessivamente nos descontos, incorrendo em dois grandes riscos. O primeiro é sustentar essa estratégia.
Afinal, até quando é possível manter descontos agressivos para se manter em evidência? Mesmo aceitando o argumento de que as "compras coletivas" compensam o desconto, é bom fazer as contas. Quantas pessoas precisam participar para viabilizar um desconto razoável de 30%? E de 90%?

O segundo risco é criar o chamado "caçador de promoções", o cliente cujo único interesse é aproveitar o seu desconto. Ele não é fiel à sua marca, produto ou loja, mas aos preços baixos. Se você diminuir a oferta, ele imediatamente vai procurar quem ofereça descontos mais atrativo.


Há ainda um agravante. A proliferação dos sites de compra (levantamento do site Bolsa de Ofertas constatou a existência de 246 sites do gênero até o final de novembro) banaliza as promoções, provocando uma saturação. São tantas as ofertas que eles começam a perder o interesse (talvez você mesmo já esteja passando por isso pessoalmente).

Nesse sentido, investir em sites de compras coletivas se torna um círculo vicioso. É necessário oferecer descontos cada vez maiores para manter o interesse e as vendas, enquanto as margens e a sustentabilidade do negócio diminuem.

Não está se fazendo aqui uma crítica aos sites de compra, muito menos que nelas investe. O modelo de negócios é sério e há vários exemplos de sucesso no Brasil e exterior. Quero apenas fazer um alerta. As empresas não podem escorar sua estratégia unicamente em descontos agressivos. Quando o fôlego para oferecer estas promoções se esgotar, sua empresa volta à estaca
Ao analisar o que foi feito no passado também é possível descobrir como evitar cair nesse círculo vicioso. Percebe-se que as empresas bem-sucedidas foram as que fizeram dos descontos um trampolim para tornarem-se mais conhecidas em um curto espaço de tempo.
E não se limitaram a isso. Investiram em outros canais de publicidade e propaganda, no aprimoramento e diversificação, nos diferenciais e atributos dos produtos, enfim, na criação de uma identidade para suas marcas. Desta forma, deixaram de depender dos descontos para atrair consumidores
Portanto, se há uma lição para ser aproveitada no presente é que o investimento nos sites de compras coletivas seja uma opção dentro de uma estratégia mais abrangente, de longo prazo, que possa ser sustentável e oferecer outros atrativos além dos preços baixos. Para isso, seguem três questionamentos básicos, mas que não deixam de ser importantes:
1) Qual o objetivo da sua promoção? Ter uma fila de clientes atrás do seu produto/serviço ou do desconto que está oferecendo?
2) Sua promoção é viável, você está pronto para atendê-la em termos operacionais para satisfazer os seus clientes? Visite o Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br), veja quantas empresas não pensaram nisso e agora estão arcando com as conseqüências.
3) Qual o próximo passo? Ou seja, chamando a atenção com a promoção, o que você vai oferecer em termos de diferenciais para fidelizar os clientes e fazer com que eles comprem novamente?
Silvio Tanabe - é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital (www.magoweb.com/clinicadigital)

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pequenas e médias empresas superam os desafios do e-commerce




Segmentação e atenção com os consumidores são essenciais para conquistar a confiança dos internautas

Com o constante crescimento das vendas no e-commerce brasileiro, aumenta também o número de empresas para dividir o mercado com grandes competidores. As pequenas e médias tentam ganhar espaço atingindo públicos bem mais segmentados. Segundo dados da e-bit, o “long tail”, que engloba os varejistas menores, ganhou 1,62% em market share no mercado brasileiro, seguindo uma tendência global. De acordo com o e-Marketer - que faz o acompanhamento do mercado virtual norte-americano - as três lojas líderes do e-commerce local (Amazon, Staples e Dell) representam, juntas, cerca de 25% do faturamento total do canal, apontando a grande distribuição das lojas virtuais no país.

No Brasil, há poucos anos, apenas um grupo obtinha mais de 45% do total de share em vendas B2C. “Quanto mais segmentada for a loja, mais vai ter conhecimento sobre o produto, mais conteúdo informativo vai gerar e conseguirá mais parceiros na área, passando os benefícios para o consumidor”, afirma Maurício Salvador, autor do livro Como Abrir uma Loja Virtual de Sucesso, em entrevista ao Mundo do Marketing. Mas procurar o nicho não é a única solução para o mercado promissor, já que a maioria das lojas virtuais fecha em seu primeiro ano de operação.

Entre os primeiros passos para o sucesso está a escolha da plataforma mais adequada e a organização do estoque, da logística e ganhar a confiança do consumidor. “O ideal é que, desde o início, o varejista se cadastre para conseguir selos como o da e-bit, do Buscapé e do Zura, que garantem a confiabilidade daquele portal”, afirma Salvador.

Conquistando a confiança
Para conquistar a confiança do consumidor, o portal de venda de aparelhos eletrônicos Girafa investe no relacionamento. “Ainda existe muita picaretagem na internet e o nosso desafio é provar que somos honestos. Muitos sites têm a vida curta porque se descuidam da base de consumidores. Nossa missão é conquistar o cliente a cada dia”, afirma Marcelo Volpe, proprietário da loja virtual.

O portal se preocupa em estabelecer relações quase pessoais com os consumidores, muitas vezes utilizando meios que podem parecer “ultrapassados” no meio virtual. “Se temos algum problema com o cliente, eu mesmo envio uma carta pedindo desculpas”, conta o empresário. As iniciativas parecem dar certo, já que 10% dos e-consumidores compraram mais de uma vez no site que existe há dois anos.

Para o Pedala, portal especializado em materiais esportivos, o primeiro passo para a confiança dos internautas foi a apresentação da loja. “Hoje, os consumidores estão aprendendo a reconhecer um site confiável. Por isso, ter um layout bem feito, ‘navegável’ e bem trabalhado ajuda na conquista”, afirma Dannyel Filgueiras, fundador da loja. Além disso, a escolha do nome foi pensada para que o consumidor crie intimidade com a marca. “Pedala é uma palavra comum e o consumidor pensa que já ouviu falar na gente”, completa.
Primeiras visitas
Antes de fazer o cliente comprar, é necessário primeiro que ele passe a conhecer o site. Pensando nisso, a Loosho, loja virtual de maquiagem, contou com parceiras bem próximas ao seu público-alvo: as blogueiras. Focada em meninas que gostam de moda e beleza, acostumadas a comprar pela internet, Suzana Rosenfeld, sócia do portal, estreitou laços com internautas, garantindo um crescimento de 500% desde que começou a operar, em março deste ano.

Agora a iniciativa é conquistar pessoas que não estão acostumadas em comprar virtualmente. A empresa conta com um blog em que fala sobre maquiagem e apresenta, principalmente, as cores dos produtos disponíveis, além de disponibilizar consultores para dar dicas de beleza e tirar qualquer dúvida, mesmo de quem não compra nada no site. “Quanto mais as pessoas aprenderem sobre maquiagem, mais elas comprarão futuramente”, acredita a empresária.

Promoções também figuram entre as principais ações do Loosho. É o caso do “Concurso cultural net rosa é puro loosho”, que dará um computador para uma internauta. Outro caminho são as parcerias, como faz o Girafa. “Muitas vezes um fornecedor tem produtos que estão saindo de linha ou vendendo pouco. Nós damos esses itens junto com outras vendas. Os clientes adoram isso”, completa Volpe, garantindo ainda que a união com grandes marcas fortalece a imagem do portal.

Além do Google Marketing
O investimento no “Google marketing”, como links patrocinados, é muito usado pelas pequenas e médias empresas virtuais. “A estratégia é a primeira opção na hora de divulgar uma loja porque é mais barata. No entanto, sozinhos, os links patrocinados não trazem resultado. Eles devem representar apenas 20% das ações de Marketing”, garante Maurício Salvador.

A Cookie Web, agência de Marketing Digital especializada em PME’s, recomenda o trabalho em redes sociais e de e-mail Marketing. “Investimos no ‘remarketing’, analisando os ‘passos’ dos consumidores. Se eles entraram no site e foram para uma determinada seção, nós entramos em contato oferecendo os produtos adequados”, afirma Natan Sztamfater, proprietário da Cookie Web.

Para o Pedala, esse trabalho faz parte da fidelização de consumidores. “Temos que estar sempre inovando. Nossas campanhas de e-mail Marketing são essenciais nesse processo”, completa Filgueiras, que utilizada esta estratégia para apresentar as novidades do site para que os clientes voltam sempre ao portal.

Escolhendo o mix de produtos
Outra vantagem para as pequenas e médias empresas na internet é a possibilidade de ampliar o mix de produtos oferecidos, sem limitações físicas. No entanto, é necessário conhecer bem o consumidor e o mercado para ter a quantidade ideal. É o que a Cia dos Livros, existente no e-commerce há seis anos, está fazendo.

A empresa passa por uma reformulação iniciada com o corte de fornecedores. “O site está passando por um processo de profissionalização que inclui a redefinição do mix de produtos, mudanças nos departamentos comercial e de Marketing e no atendimento ao cliente”, explica Cleber Carvalho, Diretor de Marketing do portal, que deverá vender 450 mil livros até o fim deste ano, apresentando um crescimento de 35%.

No caso da Cia dos Livros, a prioridade foi dada aos fornecedores que apresentavam melhor desempenho de vendas no site. De 1.200 editoras, passaram para 400. “A diminuição melhorou os processos internos, que são essenciais para a otimização dos serviços”, explica Carvalho.

Por Rayane Marcolino, do Mundo do Marketing e transmitido ao Portal Consultores por Elizeu Lopes

Data de Publicação: 18/9/2010

5 formas de fisgar o cliente pelo celular




São 170 milhões de celulares habilitados no Brasil. Quem souber fazer um marketing direcionado pelo celular tem muito a ganhar.

De acordo com Federico Pisani Massamormile, presidente da Mobile Marketing Association (MMA) e da agência especializada Hanzo, esse tipo de campanha entrou de vez nos orçamentos das empresas.

"O celular se transformou em uma mídia de massa. Mas com o diferencial de ser possível falar com cada consumidor individualmente", diz.

Segundo cálculos do presidente da MMA, foram investidos em mobile marketing no Brasil cerca de R$ 80 milhões no ano passado e esse volume deve alcançar R$ 200 milhões em 2010.

A principal recomendação para quem quiser investir em ações do gênero é simples, porém, nem todas as empresas costumam seguir: o consumidor está sempre no controle e deve autorizar o recebimento de qualquer mensagem.

Também é preciso definir bem o público-alvo e o objetivo da campanha. A seguir, a matéria de Pequenas Empresas & Grandes Negócios mostra como conquistar o consumidor pelo telefone.

1) SMS

Custo: De R$ 1 a R$ 1,50 por mensagem. É a forma mais antiga, comum e fácil de conquistar clientes pelos celulares. Segundo dados da MMA, 82,5 milhões de usuários de celular comunicam-se por mensagens de texto (dados de 2008).

Para realizar ações de divulgação institucional e promoções por SMS, é necessário ter parceria com as operadoras. Geralmente, contrata-se uma agência para fazer essa ponte.

É possível enviar mensagens para clientes cadastrados ou contratar os chamados SMS Broadcast, listas das próprias operadoras.

"A regra é não invadir a privacidade do consumidor. O cliente precisa estar cadastrado", diz Fabio Cardoso, sócio da agência especializada Ei Mobile.

Dante Cordeiro, proprietário da Polatti & Cordeiro Imóveis, de Curitiba, achou uma forma original - e eficiente - de usar o SMS para conquistar clientes.

Desde o ano passado, ele escreve um número de SMS nas placas de "Aluga-se" e "Vende-se" dos imóveis. Os interessados enviam uma mensagem para o número e recebem um torpedo com os detalhes do empreendimento, como tamanho, valor, quantidade de quartos e vagas na garagem.

"Aumentou o número de negócios concretizados e os corretores ficaram mais disponíveis, pois diminuíram as ligações pedindo informações", diz Cordeiro.

Em 2009, o número de contratos fechados cresceu 20% em relação a 2008, ultrapassando 60 no total. Dos 230 imóveis do portfólio da imobiliária, 30 têm informações disponíveis por SMS.

"Queremos alcançar 100% neste ano. O cliente que recebe as informações pelo celular já vem pronto para fechar negócio", afirma.

2) Torpedo de voz

Custo: De R$ 0,60 a R$ 0,90 por envio. O consumidor recebe uma ligação normal, mas, do outro lado da linha, não há ninguém, apenas uma mensagem gravada.

O torpedo de voz, como é conhecida essa chamada, representa ótima oportunidade de relacionamento com os clientes - quando usado corretamente.

A Sixpix, especializada em criação de conteúdo, adotou a estratégia para se relacionar com o público dos projetos que organiza.

No último evento de tecnologia YouPix, preparado pela companhia, todas as confirmações de presença foram feitas por um torpedo de voz gravado pela apresentadora Rosana Hermann, que tem mais de 48 mil seguidores no Twitter.

"A mensagem era bem-humorada e a Rosana é conhecida entre o público-alvo. Sentimos na hora o efeito da ação", diz Bob Wollheim, presidente da Sixpix.

Segundo ele, 80% dos que receberam a mensagem repercutiram o evento de alguma maneira: no Twitter, em blogs, por e-mail ou pessoalmente, no dia do YouPix.

"Tem um poder de viralização incrível", diz Wollheim, que utiliza o recurso para todos os eventos que organiza. A Sixpix só envia mensagens de voz para quem a autoriza, o que é fundamental para conseguir uma boa repercussão.

"As pessoas ficam bravas quando recebem esse tipo de mensagem sem permissão", afirma o empresário. "Também é importante ser relevante. Lembre-se de que a sua empresa vai invadir o celular de uma pessoa."
3) Bluetooth

Custo: da máquina, R$ 2 mil por mês (com alcance de 10 metros quadrados); do conteúdo, entre R$ 2 mil e R$ 10 mil. Atingir o consumidor diretamente e próximo ao ponto de venda: essa é a principal vantagem das ações de bluetooth marketing.

A tecnologia permite posicionar dispositivos inteligentes em uma determinada área e enviar conteúdo para os celulares das pessoas que passam pelo local.

O alcance das mensagens é limitado, mas as empresas podem colocar o dispositivo em um lugar predeterminado ou nas mãos de promotores em áreas de bastante movimento.

Foi o que fez a construtora Plano & Plano. Para divulgar um empreendimento voltado para a classe C em Guarulhos, na Grande São Paulo, duas promotoras circularam pelo centro da cidade e enviaram uma mensagem animada para os celulares em volta.

"Informamos detalhes sobre o imóvel", diz Adriane Cardoso, gerente que coordenou a campanha. Em cinco dias, as promotoras mandaram mensagens para 95 clientes em potencial.

"É uma ação que tem um custo-benefício melhor em relação à mídia de rua tradicional. Para quem trabalha com a classe C, com margens apertadas, é muito mais interessante", diz Adriane.

Como o usuário precisa ativar o bluetooth do próprio celular para receber o conteúdo, não existe perigo de a ação ser considerada invasiva.

Muita gente não sabe lidar com o próprio telefone, por isso é importante contar com pessoas que ensinem os clientes a ativar a tecnologia na hora.

4) Sites

Custo: R$ 15 mil, em média. Do total de celulares existentes no mercado, 6% acessam a internet - ou cerca de 10 milhões de usuários -, de acordo com dados da Mobile Marketing Association.

Esse público, que compra pacotes de dados e modernos aparelhos, navega pela rede em qualquer horário ou lugar do mundo.

No entanto, os navegadores dos celulares não têm a mesma capacidade de um browser de computador. Por isso, é preciso adaptar o site das empresas para a plataforma.

"Antes de definir as informações que serão levadas para o mobile site, é preciso ter em mente as necessidades dos usuários de celular", diz Rodolpho Ramirez, sócio da Pixel, agência especializada no assunto.

Como o site precisa ser mais leve para rodar facilmente, algumas informações devem ficar de fora. "É preciso avaliar quais conteúdos e serviços são mais atrativos", diz Daniel Mendes, sócio da agência especializada Fluida.

A empresa de seguro de viagens Travel Ace optou por um mobile site focado nos passageiros de viagens internacionais, que representam 99% do seu público.

"O site precisa ser ágil e prestar um serviço para o consumidor. Porque ele só vai acessar se precisar muito", diz Marcelo Enrique Fernandez, presidente da Travel Ace.

No site da empresa, os consumidores encontram os dados de contato, área para registrar ocorrências e as formas de acionar a assistência ao viajante.

As plataformas de vendas e de câmbio, por exemplo, ficaram de fora. "Usamos o site de celular como ferramenta de relacionamento para fidelizar o cliente", diz Fernandez.

5) Aplicativos

Custo: De R$ 25 mil a R$ 100 mil. Os aplicativos para celular tornaram-se uma febre depois do lançamento do iPhone. O total de downloads da loja da Apple já ultrapassa 2 bilhões e fez com que outros fabricantes também apostassem no recurso.

Os downloads da loja da Nokia chegam a 1 milhão por dia, segundo informações da própria empresa. Os aplicativos também vêm se consolidando como um interessante canal de marketing: muitas companhias estão criando aplicativos para estreitar o relacionamento com seus consumidores.

"As empresas deixam de ser apenas vendedoras ou prestadoras de serviço e oferecem um produto de valor agregado", diz David Reck, sócio da agência especializada Enken.

Antes de definir como será o aplicativo para seus clientes, é preciso ter em mente que não se trata de uma peça de divulgação simples.

"É necessário envolver o consumidor", afirma Fabio Cardoso, da Ei Mobile. E oferecer o serviço gratuitamente. Um dos aplicativos corporativos mais bem-sucedidos foi desenvolvido pela fabricante de cerveja Heineken.

Ele permite calcular a quantidade de bebida necessária para um determinado evento e localizar bares que vendem a cerveja. "Os aplicativos são uma tendência do mobile marketing viável para qualquer empresa e indicados para quem tem um serviço para oferecer", diz Cardoso.

"Os brasileiros são bastante receptivos aos aplicativos de empresas, mas é preciso ter um conteúdo interessante", afirma Daniel Mendes, sócio da Fluida. Quem quiser oferecer um aplicativo deverá validá-lo com as fabricantes de celulares.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios - Wilson Gotardello Filho

Data de Publicação: 30/7/2010

O desafio de desafiar equipes



Desafio que se preze envolve riscos: se tivermos certeza que uma tarefa poderá ser cumprida, por definição ela deixará de ser desafiadora. Não é à toa que os desafios geram ansiedade!
Até certo ponto, a ansiedade é positiva: gera adrenalina, deixa as pessoas mais alertas, o chamado frisson. Em excesso, gera stress e baixo desempenho.

Como desafiar diferentes pessoas? Sabemos que para cada indivíduo o desafio tem um peso. Algumas pessoas se alimentam com o teste às possibilidades, outras podem tornar-se improdutivas diante de desafios que lhes pareçam difíceis. Está a cargo de o líder conhecer a dose de arrojo que cada um pode conter.

Outros aspectos importantes para a delegação de desafios são:

● Foco Toda empreitada necessita de várias competências para ser realizada. Imagine alguém que deve fazer uma venda que envolve uma apresentação elaborada em inglês a um grupo de clientes: Para alguns, o desafio pode ser falar inglês, para outros a própria apresentação. Nesse caso, o líder deve garantir, por meio de treinamento prévio, que nenhum desses requisitos roube a atenção do colaborador. O foco deve estar no que interessa: a venda, que já é um desafio e tanto.

● Reconhecimento Adianta pouco uma pessoa cumprir um desafio sem ser recompensada, nem que seja moralmente (com um “parabéns”, por exemplo,).

Atuei em uma empresa na qual vários de seus funcionários eram carentes de estudos. Tratava-se de um discurso antigo, mas pouco eficaz, pois não havia recompensas aos que estudavam, nem punição aos que não estudavam. Sugeri que a empresa desafiasse seus funcionários a voltarem a estudar. A equipe deveria ter todos os membros de uma área específica com diploma de curso superior e aqueles que já tinham eram estimulados a fazer especializações. Evidentemente era um desafio de longo prazo, mas foram estabelecidas metas e objetivos individuais – ser admitido na faculdade, boas notas na prova de estatística e assim por diante. Toda graduação era celebrada publicamente e as pequenas vitórias constavam do quadro de avisos.

● Reforço Positivo Uma bronca ou punição pelo não cumprimento de um desafio pode abalar a auto-estima de um colaborador a ponto de ele não se motivar mais para os próximos desafios. É claro que o não cumprimento de um desafio merece uma análise e feed-backs sinceros, mas nada que arrase a moral do colaborador.

O líder deve ter em mente que, num mundo competitivo como o nosso a própria pessoa tende a se punir interiormente, além de ficar com a imagem abalada perante o resto da equipe.

● Alerta para as Justificativas Verifique porque o colaborador não quis ou não conseguiu realizar a tarefa e se prontifique a oferecer suporte técnico e psicológico, dependendo do que V. acredita que ele vai precisar.

● Fuga Se seu colaborador achar uma forma de devolver a tarefa a você, não preencherá os requisitos de auto-estima e capacitação que poderão alavancá-lo. Se V. perceber a pessoa realmente não está capacitada para realizar a empreitada, ajude um pouco. O colaborador precisa perceber no que os desafios contribuem para a ascensão de sua carreira.

● Sobrecarga Não torture seu colaborador com desafios. Permita algumas tarefas com as quais ele se sente bem. Não é o caso de mergulhá-lo em sua Zona de Conforto, mas sim de deixá-lo empregar a energia do desafio naquilo que ele e a empresa precisam.

O desafio é uma grande fonte de aprendizado e auto-confiança. É como cachaça, vicia. Um poderoso instrumento para que as pessoas e as empresas não parem de evoluir.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

Data de Publicação: 17/10/2008

http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=592

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Desafio do líder nos próximos anos: atingir a grandeza organizacional

Papel do líder é fundamental nesse processo
Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney

A pouco mais de um mês para o próximo ano, novas estratégias, promessas e objetivos são traçados. Oslíderes também precisam ficar atentos aos novos desafios. E um dos principais deles é ajudar a empresa a atingir a grandeza organizacional, segundo afirmou o presidente da consultoria FranklinCovey Brasil, Paulo Kretly, em encontro realizado na última sexta-feira (26), em São Paulo.

Grandeza organizacional é quando a empresa atinge um desempenho sustentável, consegue captar clientes leais, desenvolve colaboradores competitivos e dá uma contribuição singular para o mercado. "As empresas que aliam essas quatro áreas conseguem ter um crescimento sustentável duas vezes mais rápido que as concorrentes e uma rentabilidade 50% maior", afirma.

Para chegar a esse nível, porém, o papel do líder é fundamental. "Quando você tem grandes líderes, você tem grandes equipes e consegue atingir grandes resultados", diz. Por isso, os gestores devem preparar a agenda para o próximo ou próximos anos, pois a grandeza organizacional deve estar na lista de objetivos a serem atingidos.

Desafios

Para Kretly, não faz muito tempo os ativos mais valiosos de uma empresa eram os materiais. Hoje, são o conhecimento e a produtividade da equipe. E ter isso em mente é o primeiro passo para que os líderes consigam atingir o grau máximo de gestão.

Para se alcançar a grandeza corporativa, os líderes também têm outros desafios. Um dos mais difíceis é perceber, aceitar e trabalhar a interdependência. Kretly explica que, por mais que os setores e as equipes estejam separados, eles trabalham, de maneiras diferentes, em prol de um único resultado.
Para se alcançar a grandeza corporativa, os líderes também têm outros desafios. Um dos mais difíceis é perceber, aceitar e trabalhar a interdependência. Kretly explica que, por mais que os setores e as equipes estejam separados, eles trabalham, de maneiras diferentes, em prol de um único resultado.

Não é fácil perceber as particularidades de cada equipe, desenvolvê-las e fazer com que elas "trabalhem" junta, outro desafio dos líderes que querem alcançar grandes resultados nos próximos anos. "O líder que tiver essa visão terá mais sucesso nessa década e alcançará resultados grandiosos", afirma Kretly.

Observar os colaboradores que fazem parte da sua equipe é fundamental para se chegar a esse resultado. "É preciso desenvolver indivíduos eficazes", ressalta Kretly. Para alcançar essa interdependência, os gestores devem dar oportunidades para os colaboradores se envolverem mais nos projetos. "Sem envolvimento, não há comprometimento", considera.

E nem a falta de talentos, reclamada por muitos agentes do mercado, pode impedir esse desenvolvimento. "É mais difícil, mas é possível", diz. Uma saída é o aprimoramento dos profissionais que fazem parte da equipe.
Olho na execução
Ficar atento aos resultados pode ser para muitos líderes o principal incentivo para ele e para a equipe. Contudo, para se alcançar a grandeza organizacional, portanto, é preciso verificar mais que isso. "Dar foco na execução da estratégia e não só no resultado que se quer alcançar pode fazer a diferença", finaliza Kretly.


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Atendimento: a alma do negócio

Bom dia, gostaria de saber quanto custa o produto X.
- Atualmente, senhor, não temos o produto X.
- Mas vai chegar logo?
- Não sei dizer, senhor, não fui informada. Mas, olha, o que eu sei é que a empresa Y tem e lá custa Z.

Esse diálogo é verdadeiro, podem acreditar. E aconteceu entre mim e uma atendente de uma grande empresa brasileira, sediada no Rio de Janeiro. O telemarketing passivo, hoje, só perde para o ativo, que sabe ser chato e inconveniente como ninguém. Opiniões pessoais à parte sobre o telechatomarketing, o que quero enfatizar é a urgência de focarmos esforços na preparação de bons atendentes, sejam eles telefônicos, presenciais ou até mesmo eletrônicos. A coisa está feia, com cara de que vai ficar pior. Vai aqui outro exemplo verídico, quando do fechamento de uma parceria.

- Eu poderia falar com Fulano?
- Fulano não está.
- Posso deixar um recado?
- O senhor não poderia ligar mais tarde?
- Mas você não pode anotar o recado?
- Prefiro que o senhor ligue mais tarde.

Sinceramente, a vontade era de desistir da parceria. Só levei adiante porque realmente interessava para a minha empresa.

Enquanto não acreditarmos, para valer, que o atendimento – não a propaganda – é a alma do negócio, vamos continuar patinando nas travessas nem sempre seguras da comunicação. O atendente é o cartão de visitas da organização, muitas vezes o passo inicial da negociação. Sim, todos sabem disso, mas não se preocupam em apresentá-lo, se não de forma inteligente, ao menos agradável.

E isso, pegando um outro campo de atuação, se repete no serviço prestado por agências e escritórios de comunicação, por intermédio de seus atuais ‘atendimentos’, antes chamados de ‘contatos’. Há uma diferença brutal – hoje, não se faz mais contato como antigamente. O que vemos atualmente são profissionais mal preparados, desconhecedores do assunto em pauta, em geral sem experiência alguma, que parecem mais anotadores de recados do que encaminhadores de negócios. Um bom atendimento/contato decide, ou pelo menos encaminha de forma positiva, o trabalho na primeira reunião: ele tem que captar a essência ou a dúvida do que o cliente quer.

Nos anos 1990, houve um boom em termos de atendimento: as empresas brigavam em apresentar excelentes profissionais. Mas logo, logo, por questões de custos e falta de visão, passaram a delegar essa função a estagiários ou iniciantes – nada contra estagiários e iniciantes, pelo contrário, adoro trabalhar com eles. Mas eles podem e devem funcionar como apoio para o atendimento, como uma segunda e competente voz.

A hora é essa, senhores. Do lado de cá, não mais como agência, mas como contratante de serviços, o que mais recebo como atendimento são os próprios donos ou estagiários – os profissionais específicos, me parece, estão sumidos do mapa ou escondidos em outras tarefas. Bem atender é uma arte. Seja no balcão, seja numa mesa de negócios. Que voltem os bons contatos de antigamente, aqueles que pareciam saber mais do negócio do que a própria empresa. Estão fazendo muita, muita falta no mercado.

http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna_col.asp?panorama=403&tipo=C

As diferenças entre o chefe e o líder na crescente complexidade do mercado

A palavra chefe no mundo corporativo não tem uma boa reputação devido à imagem de autoritarismo associada ao cargo. Por isso, aos poucos a expressão foi dando lugar a termos como gerente, gestor ou administrador, que tentam dar um aspecto mais simpático aos postos de comando das empresas. Por um período, antes do início deste milênio, falava-se em chefia e líder como sinônimos, conceitos separados nos anos 2000. Hoje, liderança é uma palavra que ganha cada vez mais valor entre as organizações e, ao mesmo tempo, é mal compreendida.

“Define-se chefia como um cargo e liderança com uma habilidade especial de interação e influência. O líder nunca é um carrasco”, afirma Paulo Motta, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Segundo o especialista, as expressões chefe, gerente e gestor são quase sinônimos, e nos últimos anos foram muito associadas ao papel do líder.

“Mas liderança lembra uma capacidade natural das pessoas influenciarem as outras. Num meio organizacional, as pessoas preferem ser lideradas no lugar de gerenciadas, supervisionadas, comandadas, controladas. Ninguém espera que o chefe seja um grande líder, mas se ele aprender algumas habilidades de liderança será um chefe melhor dentro deste contexto moderno”, explica Motta.

O consultor Paulo Nabuco, que atua na área de liderança e gestão de pessoas, ajuda a esclarecer a história dos comandos nas organizações. “A visão desse gestor antigo era baseada na cobrança por produção. Com o passar do tempo, o mercado passou a ter outras necessidades, entramos na fase dos benefícios, dos sindicatos. Com isso, o chefe não podia ser apenas um cobrador e começaram a surgir terminologias como gerente, gestor, que caracterizam um momento com novos valores”, assinala o professor convidado da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e dos cursos de extensão da Universidade Estácio de Sá.


http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=409&tipo=R

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Líderes inseguros e imaturos podem ver no bom profissional uma ameaça

Gestores imaturos podem ter esse tipo de comportamento e, inconscientemente, restringir a atuação do colaborador
Por Camila F. de Mendonça

Você é daqueles profissionais com bom desempenho, que realiza bem suas tarefas, é elogiado por gestores que estão acima dos seus líderes diretos, mas sempre que tem uma daquelas ideias que podem melhorar ainda mais os resultados da equipe e, por consequência, o seu desempenho, ela é barrada, e pelo seu líder? Cuidado, esse pode ser um sinal de que você representa uma “ameaça” para ele.

Posturas como essas por parte de alguns líderes, geralmente os mais centralizadores, não são exceção, na avaliação da diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza. “É possível existir gestores com essa postura”, acredita. “Mas depende muito da maturidade desse líder”, conta.

Segundo ela, muitos gestores sentem que seu cargo pode ser tomado a qualquer momento por determinado profissional, principalmente, claro, por aquele que mostra resultados, tem boa convivência com a equipe e com outros líderes. Contudo, diz Neli, essa sensação pode ser apenas uma fase pela qual esse gestor passa, deixando-o mais fragilizado e inseguro.
A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Emmanuele Spaine, por outro lado, é enfática ao dizer que apenas líderes muito jovens podem enxergar em um subordinado uma ameaça. “É importante dizer que isso acontece apenas com aqueles que ainda não desenvolveram a segurança e a experiência para serem líderes”, afirma.

http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/lideres-inseguros-e-imaturos-podem-ver-no-bom-profissional-uma-ameaca/40377/

sábado, 13 de novembro de 2010

Circuito 4x1 de marketing digital chega a Salvador no dia 27

Chega a Salvador no dia 27 de novembro o "Circuito 4x1", já realizado em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Na capital baiana, o evento gratuito da área de Comunicação e Marketing acontece no Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge). O objetivo é compartilhar informação e discutir as novas diretrizes de mercado.

A iniciativa socializa informações e tendências comumente discutidas nos grandes eventos do setor no eixo RJ-SP e propõe novas discussões para estudantes, jovens profissionais e empreendedores, com auxílio de nomes de destaque da área de comunicação, marketing e e-business.

Entre os convidados com participação confirmada, estão Janaina Machado, consultora em Comunicação com 20 anos de experiência na Embratel; Maurício Vargas, presidente do portal Reclame Aqui - Consumidor 2.0: a grande revolução, maior site de reclamações de empresas do Brasil; e Marcel Ayres, sócio fundador da PaperCliq, de Salvador. Além deles, mais três palestrantes estarão presentes.

Os interessados em participar do circuito podem se inscrever pelo site do evento (acesse aqui) até 26 de novembro. As vagas são limitadas.

Cronograma, vídeos e demais informações também estão disponíveis na página do evento na internet.

http://www.atarde.com.br/posgraduacao/noticia.jsf?id=5648429

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Marketing e Web Marketing, qual é a diferença? Jameson Rangel


É realmente uma questão muito polêmica, mas só quem estuda e conhece as características e detalhes do funcionamento da Internet como forma de realização de negócios pode entender que as diferenças existem e são muito sutis.

Primeiro temos que deixar bem claro que marketing não é publicidade, propaganda ou promoção de um produto ou serviço. Tudo isso na verdade faz parte de um composto de marketing. Se fossemos traduzir marketing ao pé da letra poderíamos dizer que significa “mercadando” ou comercializando produto de um determinado mercado. Uma boa definição para marketing pode ser: “A maximização do processo de comercialização de um produto ou serviço, desde sua produção até a entrega ao cliente, buscando superar suas expectativas a cada momento”.

Portanto podemos dizer que fazer marketing é fazer tudo de forma correta na empresa, buscando sempre atender o cliente com excelência, para proporcionar a fidelização dele. Sendo assim, preocupar-se ao máximo com os mínimos detalhes nos processos desenvolvidos na empresa é uma forma de marketing. Preocupar-se com a qualidade cada vez melhor dos produtos e serviços é marketing. Atender e superar as expectativas dos clientes é marketing.

E web marketing, o que é? É muito simples. Se tudo que vimos é marketing, web marketing é fazer tudo isso com o foco e a operação na Internet.

Muitas pessoas confundem e acham que web marketing é somente publicidade ou propaganda na Internet. É isso também, mas existem outras atribuições, tais como:

• Pesquisa de mercado para a Web Site

• Planejamento estratégico da Web Site

• Análise de estatísticas de acesso da Web Site

• Divulgação e promoção da Web Site

• Planejamento de campanhas publicitárias

• Treinamento e capacitação da equipe

• Maximização das oportunidades

• Marketing de relacionamento via Internet

Sendo assim, podemos dizer que web marketing é: “A maximização do processo de comercialização de um produto ou serviço, desde sua produção até a entrega ao cliente, buscando superar suas expectativas a cada momento, porém via Internet”.

Ok, mas é só o fato de se estar na Internet? Qual é a principal diferença? Se considerarmos os bons e velhos 4 P’s (Produto, Preço, Promoção e Praça) como referência, podemos observar uma diferença que é fundamental.

Na Internet também temos 4 P’s, porém um deles sofreu uma modificação radical. O P de Praça. Agora não temos só uma área física delimitada por espaço real ou fronteira geográfica. Agora nossa “praça” é o mundo inteiro. Dizemos então que o novo conceito dos 4 P’s pode ser definido por Produto, Preço, Promoção e Planeta.

Aliado a isso temos uma poderosa ferramenta que nos transporta de um local para outro ou de um site para outro em apenas um click. É o efeito do hyperlink, que poucos sabem aproveitar corretamente.

Se seu site não está trazendo resultado para sua empresa, pense um pouco e veja se não é hora de cuidar melhor dele para que isso se modifique.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

David Ulrich: as verdadeiras virtudes dos líderes dentro das equipes

A liderança é um atributo nato ou algo que se constrói ao longo da vida? Especialistas, empresários e demais pensadores, de diversas áreas, sempre discutiram sobre essa questão, sem nunca terem chegado a um consenso. Entretanto, não há quem discorde de que um líder, independentemente de ter nascido ou ter sido formado para liderar, precisa carregar consigo uma série de variáveis que, juntas, vão ser responsáveis por caracterizá-lo com tal.

David Ulrich, um dos maiores nomes do mundo quando o assunto é liderança, em entrevista exculsiva ao Portal Administradores, explica que mais da metade das características de um líder estão concentradas em cinco pontos. São eles: proficiência pessoal, estratégia, execução, gerenciamento de talentos e desenvolvimento de capital humano.

Segundo Ulrich, proficiência pessoal significa estar preparado para controlar o stress e ter autoconhecimento para lidar com as demandas. Já em relação à estratégia, ele diz que é preciso saber planejar o futuro e compartilhar os pontos de vista com os outros, de modo que seja possível trazê-los para seu lado. E a capacidade de execução é referente à competência para efetivar mudanças.

As outras duas questões, gerenciamento de talentos e desenvolvimento de capital humano tocam, certamente, nos âmbitos mais sensíveis da liderança, que é o apoio ao crescimento individual e coletivo dos liderados. Segundo Ulrich, é pela eficiência nessas duas atividades que passa a ser possível "construir talentos para o futuro para beneficiar a organização ou a companhia".

Na hora das mudanças

"Para as mudanças terem sucesso, comunicação é a chave. O líder não pode esperar que os liderados o sigam se eles não forem informados sobre os planos para o futuro e de quais devem ser suas contribuições para as mudanças", afirma Ulrich.

"Cada indivíduo tem que entender como as mudanças vão beneficiá-lo – a velha pergunta 'O que há para mim?' deve ser respondida por todos os envolvidos na mudança. Comunique-se antes e durante todo o processo de transição", complementa o guru.

Quem é David Ulrich

Norte-americano, é professor de Management na Ross School of Business da Universidade de Michigan e autor de mais de 100 artigos e 15 best-sellers. Além disso, David Ulrich é palestrante, coach e consultor. É tido como um dos maiores nomes no meio empresarial quando o assunto é liderança.

No dia 10 desse mês, David Ulrich estará em São Paulo, encerando a HSM Expomanagement, com a palestra "O Código da Liderança". Para conferir a programação completa do evento, clique aqui.

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Congresso discute o futuro da comunicação corporativa no Brasil

Quais os rumos da comunicação empresarial do Brasil? Esse foi o questionamento do 4º congresso realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), no dia 29 de outubro. Sob a projeção de um céu estrelado na cúpula do Planetário, no Rio de Janeiro, pensadores e profissionais do mercado debateram as transformações que o setor está vivendo.

“Os temas que discutimos hoje, como comunicadores, são temas da comunidade de destino. É um mundo que ficou muito complexo”, descreve Paulo Nassar, diretor-geral da Aberje e professor da ECA-USP. “Hoje, no Brasil, estamos vivendo um apagão profissional. Está faltando comunicador dentro das demandas que essa sociedade complexa tem. Estamos obesos de informação e famintos de significado e sentido”, analisa o professor.

Segundo Carlos Messeder, diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-Rio), questões estabelecidas há tempos começam a ser repensadas. “O campo de poder começa a invadir o espaço das autoridades discursivas, que estavam acomodadas. Essa desautorização é muito forte e evidente, pois a comunicação digital altera o papel dos autores e o paradigma do setor”.


Mídias Sociais

O primeiro debate do 4º Congresso de Comunicação Empresarial Aberje foi sobre o desafio das redes sociais para o comunicador. Carlos Nepomuceno, diretor da Pontonet e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi o incentivador da discussão entre José Cláudio Terra, sócio-presidente da TerraFórum Consultores; e Fábio Cipriani, gerente da área de consultoria da Deloitte. O acadêmico contextualizou porque a web veio ao mundo.

“Quando ocorre um aumento explosivo da população – de 7 bilhões nos últimos 200 anos – é preciso criar um novo ambiente de informações. As mudanças geradas pela invenção do livro impresso fundaram uma nova civilização, assim como a internet, que vem para resolver uma crise produtiva”, ressalta Nepomuceno, que prevê uma mudança de paradigma: “Estamos alterando um modelo de controle informacional”.

Para José Cláudio Terra, que trabalha desde 1995 com internet, as organizações precisam entender a nova realidade da comunicação. “As empresas se preocupam com lucros crescentes. Mas para isso elas precisam de licenças sociais, pois qualquer desvio de conduta implica uma consequência imediata. A pressão dos stakeholders é muito maior com as redes sociais. Com isso, a licença social para operar é maior que antes, quando o controle da mídia era maior.”

Segundo Fabio Cipriani, o assunto já chegou à cabeça do presidente. O gerente da Deloitte contou que sua própria empresa não permitia o uso do Twitter entre os profissionais. Recentemente, ele conseguiu reverter a censura. “As organizações têm olhado como uma ameaça, mas aos poucos vão entendendo o valor. Não tem como barrar algo que não se tem o controle”, afirma.

Esse tipo de tentativa de controle sempre ocorreu, de acordo com José Cláudio Terra, que desviou a conversa para 20 anos antes. “Quando comecei a trabalhar, ter um ramal era sinônimo de status na organização. Em meados de 1995, quem podia utilizar os e-mails eram os diretores e suas secretárias. No final dessa década vieram os sites corporativos”, recordou o consultor, que chegou aos dias atuais. “Há cinco anos começou essa onda 2.0. Durante duas décadas eu vi isso: as novidades de comunicação são seletivas, de acordo com um modelo de poder. As restrições continuam as mesmas”, completa.

A comunicação corporativa praticada no Brasil recebeu críticas de Carlos Nepomuceno. Para ele, o setor não está preparado para as mudanças. “O departamento de comunicação não veio para resolver críticas, mas para escondê-las. As empresas precisam se preparar para dialogar e abrir seus canais de comunicação para a inovação. Esse é o desafio.”


Copa do Mundo e Olimpíadas

Outro tema discutido no congresso foi a preparação dos comunicadores para a realização de grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que ocorrem em 2014 e 2016, respectivamente. Entre os palestrantes, foi unânime a expectativa de grandes oportunidades para a comunicação empresarial brasileira.

“São grandes eventos que despertam atenção, interesses e negócios. Isso cria uma oportunidade enorme para a comunicação”, comenta Carina Almenida, sócia-diretora da Textual.

A jornalista e economista ressaltou que não basta patrocinar. “É preciso investir muito em relacionamento, comunicação institucional, eventos. Isso que diferencia a marca, pois já existem muitos patrocínios. O fundamental é pensar conteúdos relevantes, entendendo a associação poderosa do esporte.”

O Instituto Superar, responsável pela comunicação do Comitê Paraolímpico Brasileiro, foi apresentado como exemplo de oportunidade bem aproveitada. Segundo dados do instituto, o retorno financeiro estimado a partir da visibilidade na mídia teve um salto expressivo nas últimas paraolimpíadas: R$ 4,3 milhões em Sydney (2000); R$ 47 mi em Atenas (2004) e R$ 68 mi em Pequim (2008).

“Ningúem entende de paraolimpíadas, mas a comunicação mudou esse panorama. A comunicação fez com que uma pessoa deixasse de ter vergonha de ter uma deficiência para sentir orgulho de participar e representar o Brasil”, ressaltou Marcos Malafaia, presidente da entidade sem fins lucrativos.

A mesa também debateu sobre a carência na capacitação do comunicador. “Cerca de 80% dos profissionais que contratamos vêm do jornalismo, que têm problemas de formação. Primeiro a questão do atendimento, que passa batido na formação do jornalista; segundo, o lado comercial. Precisamos preparar esses profissionais para essas funções”, analisa Flávio Castro, diretor da FSB Comunicações.

Gaetano Lops, diretor-geral da Rio 360 Comunicação, concordou com Flávio Castro e clamou por bons comunicadores. “Se fala muito sobre infraestrutura e recursos, mas se comenta pouco sobre as pessoas, a mão de obra qualificada. Precisamos de profissionais treinados, para que fique um legado profissional no país.”

http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=399&tipo=R

Quando elas comandam




O tabu de que os homens são os mais eficientes para altos cargos executivos, enfim, está acabando. Cada vez mais mulheres estão ganhando espaço em cargos gerencias, como principais executivas de empresas e até como chefes de Estado.

No último dia 31 de outubro, o Brasil demonstrou esse fato e elegeu a primeira presidente mulher de sua história. Dilma Rousseff vai entrar para um restrito "clube" de líderes de nação que conta hoje com 17 mulheres. Entre elas estão a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e Cristina Kirchner, presidente da Argentina.

Outras duas mulheres também exemplos dessa transformação e que ocupam altos cargos empresariais são: Maria das Graças Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobras, e Luiza Trajano, diretora do Magazine Luiza. Essas duas brasileiras se tornaram símbolos de competência e sucesso na América Latina.

Por sinal, até em áreas consideradas restritamente "refúgio dos homens", essa realidade está se alterando. Na Inter.net, agência de tecnologia que oferece serviços na área de Tecnologia da Informação, por exemplo, a competência venceu o machismo. A filial da empresa aqui no Brasil foi construída em 2001, e desde o início quem preside é a Alessandra Zanetti. Ela, por sinal, é a única mulher a ocupar o cargo de CEO em todas as 13 filiais da empresa e uma das raras executivas no cenário da tecnologia, incluindo TI, Telecom e Digital.

Em um bate papo exclusivo com o www.administradores.com.br, Alessandra falou da difícil trajetória de chegar e manter-se no cargo, além dos desafios e transformações da mulher de hoje.


1 - A área de TI é conhecida por ser uma área de atuação quase exclusiva de homens. Como foi chegar ao cargo de presidente da Inter.net e manter-se a tanto tempo na função?


Não foi fácil chegar a este cargo. Foi necessário muito trabalho duro e determinação para provar que eu seria capaz de administrar e reerguer uma empresa do porte da Inter.net brasileira. Manter-se na função foi ainda mais complicado. Superamos a crise da bolha "pontocom" no início de 2000, em que fui responsável por toda a reestruturação da Inter.net para adequar a empresa a um modelo de empresa multifuncional, versátil e inovador que continua até hoje. Como mulher e profissional, tive que mostrar muito mais resultados do que o esperado para provar que eu merecia permanecer onde estava.


2 - Chegou a sofrer algum tipo de preconceito machista durante esse período?


Acredito que todo bom profissional, seja homem ou mulher, deve ter comprometimento, senso de liderança e responsabilidade. Como há uma predominância de homens no mercado de tecnologia, é normal haver uma dificuldade a mais para as mulheres em se posicionar e destacar neste setor em específico. Mas, no meu caso, nunca tive que provar que sou competente pelo fato de ser mulher apenas, e nem de sofrer preconceito machista declarado. Já senti uma hesitação e até surpresa por parte de quem me conhece pela primeira vez e vê que sou CEO de uma empresa de tecnologia, pelo próprio motivo de ser raro encontrar mulheres presidentes no ramo em que atuo. Mas, felizmente, nunca passei por uma situação de tratamento discriminatória e ofensiva.

3 - É difícil gerenciar uma equipe recheada de homens?


Não, pelo contrário, é uma convivência harmoniosa, respeitosa e bastante enriquecedora. Prezo pelo trabalho com homens dedicados, criativos e proativos. Na Inter.net, temos uma seleção rigorosa de quem irá trabalhar conosco. Nossa escolha não é só baseada em diferenciar pessoas capacitadas na área de TI e Telecom, mas profissionais comprometidos e que saibam trabalhar em equipe. Assim, aprendo muito com eles e não deixo qualquer desentendimento ou dúvida atrapalhar o relacionamento e a comunicação entre nós. Além disso, os homens têm uma visão extremamente pragmática e focada dos negócios, além de ter um posicionamento mais equilibrado e ponderado na forma de pensar e agir. Isso faz toda diferença quando você tem que gerenciar e liderar uma equipe.

4 -O que você acredita ser eficaz para gerar mais produtividade entre esses colaboradores? Para isso é preciso ter pulso firme ou utilizar o perfil "mãezona"?



Estimular a criatividade e novas ideias, valorizar o bom desempenho e estabelecer, sempre, uma comunicação aberta e colaborativa com todos. Há ocasiões em que é preciso ser rígida e ter pulso firme, principalmente quando se tomam as decisões ou surgem conflitos. Mas, da mesma forma, é necessário saber compreender e ouvir, afinal, você lida com pessoas, que têm sentimentos e emoções e são iguais a você. Isso é mais fácil para as mulheres, que costumam demonstrar um lado afetivo e emocional maior, o que é uma grande vantagem sobre os chefes homens. Saber equilibrar o emocional e racional é a chave para as executivas e líderes mulheres.


5 - Maria das Graças Foster (pela Petrobrás) e Luiza Trajano (pela Magazine Luiza) são líderes internacionalmente respeitadas pelo brilhante trabalho que fazem em seus setores. Elegemos também nossa primeira presidente. Você acredita que, enfim, as mulheres estão sendo mais reconhecidas pelo seu trabalho e, por isso, conquistando mais cargos gerenciais?



Sim, não tenho dúvidas disso. A inserção das mulheres no mercado de trabalho vem ocorrendo com grande força nos últimos anos, o que é excelente para o crescimento da independência e autonomia feminina na sociedade atual. As mulheres de hoje estão desenvolvendo seus estudos e sua carreira, atingindo o posto de liderança que, antigamente, era restrito apenas aos homens. Acho isso uma conquista extraordinária e tenho orgulho disso como mulher, pois, apesar dos entraves e dificuldades que as mulheres sofrem ainda, conseguimos avançar muito em termos de perspectiva profissional, pessoal e financeira.

6 – E sobre o mercado de Tecnologia da Informação? Você acredita que será possível desassociar essa profissão como "área geralmente para homens" e ter uma igualdade de profissionais de ambos os sexos em breve?



Sim, certamente. Já estamos observando um número expressivo de mulheres assumindo cargos de liderança nesta área de TI e isso é uma tendência para os próximos anos. Vamos ver cada vez mais mulheres se destacando em suas respectivas posições, o que inspira e estimula novas mulheres a se aventurarem por este mercado, que não necessariamente deixará de ser dominado por homens, mas contará com brilhantes contribuições femininas.

http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/carreira-recursos-humanos/quando-elas-comandam/25/

domingo, 31 de outubro de 2010

Morre o jornalista Rodolfo Espínola


Ele sofreu um infarto enquanto dirigia seu veículo. Desgovernado, o automóvel chocou-se contra um poste

Faleceu na tarde deste sábado (30), em Fortaleza, o jornalista e escritor Rodolfo Espínola, que atualmente, exercia o cargo de assessor de Comunicação Social da Secretaria Nacional dos Portos. Espínola sofreu um acidente de trânsito, por volta das 16h30, quando guiava seu automóvel pela Avenida Santos Dumont, na Praia do Futuro.

Segundo as primeiras informações colhidas pela Polícia no local do acidente, o jornalista teria se sentido mal e, logo em seguida, teria sofrido uma parada cardíaca. O veículo desgovernou-se e chocou-se contra um poste de iluminação pública. Espínola ainda foi socorrido com vida para um hospital próximo, onde, porém, não resistiu ao infarto. O sepultamento dele deverá ocorrer na tarde de hoje.

Repórter

Considerado um dos mais atuantes jornalistas brasileiros, Espínola exerceu, durante 35 anos, o cargo de repórter e correspondente do jornal ´O Estado de São Paulo´ no Ceará, com atuação nos demais Estados do Norte e Nordeste. Além de sua importante atuação no jornalismo brasileiro, ele era pesquisador e escritor. Em 2006, publicou o livro ´Vicente Pinzón e a descoberta do Brasil´, fruto de uma longa pesquisa histórica. Em maio último, o jornalista publicou a obra ´Caravelas, Jangadas e Navios´; histórias do Ceará.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=877271

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tecnologia na Gestão de Pessoas

A tecnologia também contribui para que a gestão de pessoas deixe de ser uma responsabilidade exclusiva do departamento de RH e entre no dia a dia dos gestores e líderes

Por Evandro Mees dos Santos, www.administradores.com.br


Num mercado competitivo como o que vivemos atualmente, a disputa pelos profissionais que fazem a diferença está cada vez mais acirrada entre as empresas. Isso tem desafiado os departamentos de Recursos Humanos e seus gestores a desenvolver formas criativas para atrair e reter talentos. Nesse contexto, a tecnologia tem se tornado uma importante aliada nos processos de identificação desses profissionais, como por exemplo, buscar os melhores talentos para a organização, automatizar processos de negócios, gerir competências e desempenho, desenvolver talentos, comunicar e interagir com líderes e colaboradores e dispor informações para a tomada de decisões.



A tecnologia também contribui para que a gestão de pessoas deixe de ser uma responsabilidade exclusiva do departamento de RH e entre no dia a dia dos gestores e líderes. Realizar consultas, propostas e debates sobre salários, promoções, benefícios, treinamentos, carreira e recrutamento está cada vez mais acessível, gerando mais independência e agilidade para as tomadas de decisão.



Os colaboradores deixam de ir ao RH para tirar dúvidas e passam a ter mais autonomia e a fazer uso de portais corporativos e quiosques, onde as políticas, normas e procedimentos estão publicados e passam a dar mais transparência na relação com todos os níveis das organizações. Ele pode atualizar seus dados cadastrais, conferir seu saldo de horas, consultar sua folha de pagamento, imprimir um comprovante de trabalho ou o informe de rendimentos, solicitar a alteração de um benefício, inscrever-se num treinamento, fazer sua auto-avaliação de desempenho, checar sua posição na carreira e o que precisa fazer para ascender novas posições, dentre outros. As interfaces estão cada vez mais intuitivas, facilitando o uso por pessoas sem muita intimidade com as interfaces da informática.



No âmbito do RH, a tecnologia possibilita que o departamento se torne cada vez mais produtivo e consiga gerenciar processos mais complexos do que há 30 anos. Rotinas operacionais, relatórios legais e integração com outros sistemas deixaram de ser as grandes preocupações da área, já que o desafio atual é gerar e analisar informações, permitindo a proposta de ações e o acompanhamento da implementação com rapidez e confiabilidade, além de ser um importante parceiro dos negócios para vencer os desafios de todos os setores da empresa.



Outra tendência importante que se pode verificar é o uso das redes sociais na gestão de pessoas, como blogs para obter opiniões e checar a satisfação dos colaboradores, perfis e redes de contato para buscar feedback sobre educação, desempenho e desenvolvimento, bem como levantar informações durante o recrutamento e seleção. Como já diziam Norton e Kaplan, criadores do BSC (Balanced Scorecard), as empresas definem suas estratégias pensando no econômico-financeiro, nos clientes, nos processos e nas pessoas, mas são as pessoas que planejam o futuro, alavancam os projetos e viabilizam os negócios.


Desse modo faz todo o sentido que a tecnologia seja aplicada para desenvolver as competências que a empresa necessita e seja um diferencial importante no desempenho organizacional.



*Evandro Mees dos Santos é Gerente de Produto RH da Senior Sistemas


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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Manifesto em defesa do Conselho de Comunicação Social e da democracia

As entidades abaixo assinadas manifestam publicamente seu total apoio à criação do Conselho de Comunicação Social do Estado do Ceará e repudiam, de forma veemente, as tentativas de setores conservadores da sociedade de desqualificar a decisão da Assembleia Legislativa do Estado de propor ao governador Cid Gomes (PSB) a criação de um órgão que possibilitará a efetiva participação da sociedade cearense na criação de políticas públicas em comunicação do Estado.

Um Conselho tem como finalidade principal servir de instrumento para garantir a participação popular, o controle social e a gestão democrática das políticas e dos serviços públicos, envolvendo o planejamento e o acompanhamento da execução destas políticas e serviços públicos. Atualmente, existem conselhos municipais, estaduais e nacionais, nas mais diversas áreas, seja na Educação, na Saúde, na Assistência Social, entre outros. Um Conselho de Comunicação Social é, assim como os demais Conselhos, um espaço para que a sociedade civil, em conjunto com o poder público, tenha o direito a participar ativamente na formulação de políticas públicas e a repensar os modelos que estão instituídos.

Longe de ser uma tentativa de censura ou de cerceamento à liberdade de imprensa, como tenta fazer crer a grande mídia (nada mais que uma dúzia de famílias) e seus prepostos, o Conselho é uma reivindicação histórica dos movimentos sociais, organizações da sociedade civil, jornalistas brasileiros e setores progressistas do empresariado que atuam pela democratização da comunicação no Brasil e não uma construção de partido político A ou B. E mais, falta com a verdade quem diz ser inconstitucional o Conselho de Comunicação, pois este está previsto na Constituição, no Artigo 224, que diz "Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei", com direito a criação de órgãos correlatos nos estados, a exemplo dos demais conselhos nacionais.

Uma das 672 propostas democraticamente aprovadas pelos milhares de delegados e delegadas da sociedade civil empresarial, não-empresarial e do poder público, participantes da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), os Conselhos de Comunicação Social são a possibilidade concreta de a sociedade se manifestar contra arbitrariedades e abusos cometidos pelos veículos, cuja programação é contaminada por interesses comerciais, que muitas vezes violam a legislação vigente e desrespeitam os direitos e a dignidade da pessoa humana.

A desfaçatez com que o baronato da mídia e seus asseclas manipulam a opinião pública, na tentativa de camuflar a defesa de interesses econômicos e políticos que contrariam a responsabilidade social dos meios de comunicação e o interesse público, merece o mais amplo repúdio do povo brasileiro. Eles desrespeitam um princípio básico do jornalismo, que é ouvir diferentes versões dos acontecimentos, além de fugir do debate factual, plantando informação.

É chegada a hora de a sociedade dar um basta à manipulação da informação, unindo-se aos trabalhadores, consumidores, produtores e difusores progressistas na defesa da criação, pelo poder público, dos Conselhos de Comunicação Social. Somente assim, o povo cearense evitará que o Governo do Estado sucumba à covarde pressão de radiodifusores e proprietários de veículos impressos que ainda acreditam na chantagem e na distorção da verdade como instrumento de barganha política.

Que venham os Conselhos de Comunicação Social, para garantir à sociedade brasileira o direito à informação plural, a liberdade de manifestação de pensamento, criação, e a consolidação da democracia nos meios de comunicação.


http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=608521

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

* Curso Gestão de Ouvidorias: Indicadores de Desempenho e Relatórios Gerenciais‏

Como Administrar Sua Vida Pessoal E Profissional

Às vezes, na ansiedade que temos em construir uma boa carreira e alcançar sucesso profissional, acabamos nos esquecendo de que existe vida além do trabalho.

Às vezes, na ansiedade que temos em construir uma boa carreira e alcançar sucesso profissional, acabamos nos esquecendo de que existe vida além do trabalho. Antes de mais nada, é preciso encontrar um equilíbrio entre o tempo que você reserva para a sua empresa e o tempo de que você precisa para relaxar.

Uma rotina plenamente concentrada no emprego pode se tornar nociva até mesmo a sua saúde. Para se ter qualidade de vida, portanto, é necessário separar o lado pessoal do lado profissional. E você deve começar a pensar nisso antes mesmo de começar em um novo trabalho. É importante estabelecer limites de “dedicação” à empresa para que você também encontre tempo para o seu merecido descanso.

Outra dica importante é não viver em função de sua caixa de emails profissional. Desligue-se dela durante a noite e aos finais de semana. Esse é o tempo que você tem para relaxar a mente e recarregar as energias para continuar o seu trabalho no dia seguinte. Além disso, faça uma lista de prioridades semanais para você e sua equipe. Compartilhe com eles quais são suas metas e objetivos, afinal, eles estão ali para dar todo o suporte necessário.

Preparar seus companheiros de trabalho para conseguirem lidar com emergências quando você não estiver presente também é algo essencial. Assim, você vai garantir que suas férias sejam realmente férias, um período em que você vai se desligar do mundo e do seu trabalho.

Mas, o mais importante de tudo isso, dar prioridade ao seu bem-estar. Logicamente, nossa realização pessoal depende um pouco do nosso sucesso profissional, no entanto, é importante lembrar que sem qualidade de vida ninguém consegue se sentir plenamente realizado. Por isso, busque sempre o equilíbrio entre trabalho e descanso. No fim das contas, é esse equilíbrio que vai ser o responsável por seus melhores resultados.


http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=5m4acq5nd&i=14307&rev=121

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PROGRAMA DE TRAINEES WALMART BRASIL 2011

http://www.walmartbrasil.com.br/capitalhumano/oportunidades.aspx

Objetivo do Programa:

Captar novos talentos e formar líderes são os principais objetivos do Programa de Trainees Walmart Brasil.


O Programa:

* Formação técnica específica;
* Treinamentos específicos relacionados aos formatos de lojas e centros de distribuição;
* Desenvolvimento de projetos;
* Treinamento para liderança e comportamental;
* Avaliação (gestor X funcionário);
* Acompanhamento pela área de Recursos Humanos e consultoria especializada.


Duração do Programa:

O Programa terá duração de 9 meses.


Áreas de Atuação:

Comercial
Área responsável pelo desenvolvimento de itens, negociação de produtos junto aos fornecedores atuais, homologação de novos fornecedores, análise e acompanhamento de performance das categorias, com o objetivo de obter as melhores condições de qualidade, sortimento e preço aos clientes internos e externos;

E-Commerce
Área responsável por determinar o sortimento e comprar os produtos disponibilizados pelo site de comércio eletrônico do Walmart Brasil, estabelecendo contato direto com os fornecedores. Os profissionais da área conduzem as negociações visando a obter as melhores condições, de acordo com as metas estabelecidas pela empresa, e definem os itens que devem participar das campanhas e ações de Marketing promovidas pela rede na internet;

Marketing
O Marketing identifica hábitos de consumo e tendências de mercado para a construção de estratégias visando à conquista e fidelização de clientes. Também é sua atribuição garantir a efetividade da comunicação com esse público por diferentes canais - que incluem desde peças de comunicação visual para lojas e clubes até materiais de mídia impressa e eletrônica -, respeitando as características de cada bandeira e região;

Engenharia
Departamento responsável pelo plano de expansão do Walmart no Brasil, com atividades que vão desde a localização de terrenos para novas lojas, clubes e centros de distribuição, passando pela definição dos projetos arquitetônicos e obtenção de licenças, até a construção e manutenção das unidades;

Logística
Área encarregada pelo abastecimento de clubes e lojas. Cabe à Logística administrar os estoques nos centros de distribuição e nos próprios pontos-de-venda, garantindo a disponibilidade dos produtos na hora e local certos, com o menor custo possível;

Supply Chain
Setor responsável pela análise e planejamento de compras, manutenção e acompanhamento dos estoques em lojas, clubes e centros de distribuição, bem como pelas estratégias para exposição dos produtos nas unidades do Walmart Brasil.


Buscamos pessoas com:

* Formação entre junho de 2008 e junho de 2010, nos cursos de Administração, Comércio Exterior, Economia, Marketing, Engenharia (Civil, Mecânica, Elétrica e de Produção) ou Arquitetura;
* Inglês Fluente;
* Domínio do Pacote Office;
* Disponibilidade para viagens e mudança para outras regiões.


Etapas do processo seletivo:

* Preenchimento on-line dos dados curriculares;
* Análise quantitativa e qualitativa dos currículos;
* Testes on-line;
* Avaliação presencial na consultoria;
* Painel de competências;
* Entrevista individual com gestores das áreas;
* Avaliação de potencial e de fluência na língua inglesa.


As inscrições se encerram no dia 22 de outubro de 2010.


Atenção:

* Este processo será conduzido pela Viva Talentos Humanos na cidade de São Paulo;

* Ao preencher a ficha Informações Complementares - Viva Talentos Walmart, assinale áreas de atuação preferenciais. Informamos porém que, além da escolha pelas áreas preferenciais de atuação, outros fatores serão considerados para o direcionamento dos trainees selecionados pelo processo;

* Sugerimos que as informações sobre o programa e o processo seletivo sejam salvas em seu computador, visto que não haverá mais acesso a elas depois de encerradas as inscrições;

* Ao terminar o preenchimento via internet das fichas solicitadas durante o processo seletivo, clique sobre o botão CONFIRMA para efetuar sua candidatura;

* O Walmart Brasil não se responsabiliza por despesas de transporte e hospedagem para participação no processo seletivo;

* A Viva Talentos Humanos entrará em contato com os candidatos via e-mail. Portanto, fique atento à sua caixa de mensagens.


INSCREVA-SE JÁ!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ciclo de palestras na Ufba aborda o futuro da organização do trabalho

Ciclo de palestras na Ufba aborda o futuro da organização do trabalho

A Tarde On Line
Especialistas brasileiros das áreas de gestão e representantes de organizações de destaque nacional discutirão com estudantes, empresários e interessados, nos dias 13 e 26 de outubro, temas relacionados ao "Futuro da Organização do Trabalho" na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Eaufba). O ciclo de palestras é promovido pelo Programa Excelência em Gestão (Peg), vinculado à instituição e acontece das 8h às 11h no auditório da Eaufba. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email nea@ufba.br, por telefone ou pelo site do Peg (acesse aqui).

O objetivo é envolver sociedade e empresários em discussões que fomentem a criação de excelência nas atividades de gestão empresarial, pública e social do estado.

O primeiro dia do ciclo, quarta-feira, 13, será conduzido pelo consultor, professor e palestrante José Cláudio Terra, que apresentará o tema "A web 2.0 e as redes sociais". Terra explica que o mais importante para as organizações é observar quais áreas se beneficiam do trabalho em rede, como marketing e projetos. Segundo ele, as organizações inovadoras do país utilizam o recurso das redes sociais na comunicação com os diversos públicos e tornam-se referência. No encontro do dia 13, Terra também abordará alguns dos temas publicados no seu livro "Gestão 2.0", de 2009.

No dia 26 de outubro, terça-feira, a palestra será conduzida pelo professor doutor Antônio Vigílio Bastos, titular de psicologia social das organizações na Ufba. O tema será "Para onde caminha o significado do trabalho?".

Próximas palestras - O ciclo de palestras terá continuidade até dezembro. No dia 16 de novembro, acontece o encontro com o tema "As organizações por Processos", cujo palestrante será José Ernesto Lima Gonçalves, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já no dia 14 de dezembro, Edmar Pedroza, gerente de Recursos Humanos da multinacional Rhodia (SP) falará sobre "Atração e Retenção de Talentos nas Organizações".

| Serviço |

O quê: Ciclo de palestras do Peg - Eaufba: "O Futuro da Organização do Trabalho"

Quando: Dias 13 e 26 de outubro, 16 de novembro e 14 de dezembro

Onde: Auditório da Escola de Administração da Ufba - Av. Reitor Miguel Calmon, s/n, Vale do Canela

Inscrições: Gratuitas, pelo e-mail nea@ufba.br; telefone (71) 3283-7333 ou pelo site do Peg

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Max Gehringer fala sobre carreira e emprego em palestra em Salvador

Estudantes da Universidade Salvador (Unifacs) e convidados conferiram, na manhã desta quarta-feira, 29, uma palestra magna com Max Gehringer, consultor e colunista de diversas revistas brasileiras e comentarista da rádio CBN, sobre Carreira e Emprego. Na conversa, marcada pela descontração, o consultor deu prioridade a questões práticas do mundo do trabalho. Entre os principais tópicos comentados por ele, estão a escolha certa da profissão e o ingresso o mais cedo possível no mercado. O evento aconteceu no Pestana Bahia Hotel, no Rio Vermelho e faz parte do Circuito Unifacs, que conta com palestras durante todo o ano.

Gehringer iniciou a palestra comentando que, em sua juventude, as opções de escolha da graduação eram reduzidas, o que deixava a escolha mais fácil. A opção pelo curso da graduação, para ele, é uma questão em que não se deve ter dúvidas. Ele defende que, em caso de incertezas, a pessoa dê preferência a cursos mais genéricos, como Administração, que também está no rol das graduações com empregabilidade mais certa, junto a todos os ramos da Engenharia e os cursos de Tecnologia da Informação. Na contramão, entre as mais escassas oportunidades no mercado de empregos, estão Direito, Psicologia e Comunicação/Jornalismo. “Para fazer um curso cuja dificuldade do mercado de trabalho é maior, é preciso ter certeza do que se quer”, ponderou.

O método defendido por Gehringer na entrada no ensino superior é composto por pesquisa e aproveitamento do tempo. O estudante não pode começar a estagiar somente no final do curso, assim como deve aproveitar o tempo na universidade para conversar com colegas e principalmente professores, que segundo ele são pessoas “extremamente bem relacionadas”. O mundo do trabalho é formado pela rede de relacionamentos, portanto as relações interpessoais não devem ser subestimadas. O consultor de negócios ensina aos estudantes que estão iniciando o trajeto profissional ser importante frequentar eventos promovidos por empresas de Recursos Humanos (RH). “A 'mulher do RH' deve ser o primeiro contato em uma empresa”, brincou.

O palestrante dividiu as opções de ocupação da seguinte maneira: emprego privado, emprego público (concursos) e iniciativa própria (empreendedorismo). Enquanto a característica do trabalho em uma grande empresa privada é a de competição selvagem, que ao mesmo tempo tem crescimento profissional acelerado, existe o desejo dos brasileiros pelos concursos públicos, diante da garantia de segurança e estabilidade. Por outro lado, lembra ele, o crescimento no emprego público é bem mais lento.

Apesar do glamour dos empregos em grandes empresas e dos concursos públicos, segundo o palestrante o tipo de trabalho que hoje demonstra mais chance de dar certo é o do empreendedor. Na escolha desse meio de vida, também é necessário procurar saber de que forma investir, já que se perde dinheiro no início. O ideal é procurar saber que linhas de apoio aos pequenos empresários o governo oferece.

Mudanças – Nos últimos 15 a 20 anos, a relação da população com o ensino superior mudou: o número de faculdades cresceu gradativamente, permitindo a pessoas de classes mais baixas terem acesso à formação. Por outro lado, ter um diploma deixou de ser um diferencial. Durante a palestra, Gehringer lembrou que o mais importante é não errar no primeiro curso e, após a entrada no mercado de trabalho, deve-se escolher cursos de pós-graduação que mais se adequem ao caminho que a pessoa vislumbra à frente. Também nunca se deve deixar de fazer cursos, ao mesmo tempo em que trabalha.

Max também diz não aconselhar pessoas a saíram da faculdade diretamente para a pós-graduação, a não ser que já esteja bem direcionado a uma determinada área. Além disso, ele defende que, entre um emprego e uma pós-graduação logo após a formatura, o emprego fica em primeiro lugar.

Cursos "do futuro" – Para Gehringer, deve-se ter cuidado com a ideia de se formar em um dos “cursos do futuro”, que ano após são são apontados em revistas especializadas. Segundo ele - que diz guardar todas as revistas sobre os cursos há anos -, os empregos do futuro nunca batem com a realidade. O motivo, na opinião do consultor, é o fato de não haver pesquisas sobre a quantidade de oportunidades concretas a essas profissões: “uma coisa é dizer que uma profissão vai precisar de gente, outra é dizer que todos os que façam os cursos terão emprego”.

Dicas – Gehringer também deu conselhos aos participantes sobre a maneira de se portar enquanto está na faculdade e após já estar inserido em um trabalho. Uma das dicas mais direcionadas aos vestibulandos e universitários é a de não desistir do curso depois de já ter feito uma boa parte dele, porque isso “é uma perda enorme de tempo”. Um troca-troca de curso pode gerar descrença por parte de possíveis empregadores no futuro, que certamente vão questionar o jovem sobre sua capacidade de tomar decisões.

Para os já empregados, um aviso: nuna deixem de fazer entrevistas de emprego, por mais que estejam bem no trabalho. Mais para a frente, quando for necessário participar de uma seleção, a experiência com esse tipo de processo também se torna um diferencial. Outra dica na seleção para empregos é a de não sair distribuindo vários currículos formatados da mesma forma em várias empresas. Na opinião de Gehringer, é muito melhor fazer 10 currículos bem elaborados, direcionados aos valores e competências da empresa em que se pleiteia vaga, do que 150 com a mesma formatação – no final das contas, currículos assim vão parar na mesma pilha de outros tantos iguais.

Motivação – Para encerrar, a partir de uma pergunta da plateia sobre motivação, Max refletiu: “sempre achei que essa questão fosse uma coisa pessoal. Assumi uma postura na vida de que para qualquer coisa que eu conseguir, eu vou fazer uma festa. E eu lamento que as pessoas não façam mais isso. Eu vejo gente muito séria nas empresas e, das minhas plateias, os jovens são os mais sérios”. Ainda assim, diante da pergunta polêmica sobre preferir o dinheiro ou o prazer ao escolher um trabalho, ele é enfático: o dinheiro vem primeiro. "O prazer vai diminuindo com o tempo, e o dinheiro te permite fazer aquilo que gosta mais para a frente. Isso é o que eu estou fazendo agora”.

http://www.atarde.com.br/vestibular/noticia.jsf?id=5628289