quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Empresas buscam profissionais preparados e com facilidade de adaptação

Há cerca de um ano, todos foram surpreendidos com a crise econômica que abalou o mundo e casou incertezas e muitas dúvidas sobre o futuro. Certamente, você ficou preocupado e, se não foi atingido de forma direta, conheceu diferentes pessoas que amargaram situações desagradáveis decorrentes a esse período, como o desemprego, a redução do crédito, as dificuldades dentro do ambiente empresarial, entre outros fatores.

Decorrido esse tempo, percebe-se que, aos poucos, a economia voltou a sua condição anterior, as organizações se reestruturam e o que era visto com temeridade e muito ceticismo, paulatinamente, retornou a uma situação de normalidade, embalada por perspectivas animadoras de crescimento e de contratação em praticamente todos os seguimentos do mercado, após um momento de grandes adaptações, que levaram à redução de produção e às revisões de planejamento, de metas e de planos.

E você, o que fez nesse período de instabilidade econômica? Aproveitou para aprimorar os conhecimentos da sua profissão, reforçar os seus pontos fortes e corrigir os pontos fracos de atuação? Finalizou os estudos que vinha adiando, como a especialização? Se por acaso as suas respostas foram todas positivas, parabéns, pois está no caminho certo e preparado (a) para enfrentar os desafios que estão para surgir! Agora, se achou que o momento era ótimo para umas férias e descanso, sinto-lhe em informar que errou feio e, o que é pior, acumulou um novo problema – a falta de tempo para correr “atrás do prejuízo”.

As empresas começaram a contratar e precisam de pessoas preparadas, para que, sem perda de tempo, se engajem com relação as suas necessidades, por meio da apresentação de soluções ou de técnicas inovadoras de atuação. E o que elas buscam no mercado de trabalho? A resposta é simples: profissionais competentes.

As instituições necessitam de pessoas que saibam trabalhar com qualidade, com eficácia, que sejam proativos e que apresentem resultados em sintonia com os objetivos estabelecidos em seus planejamentos estratégicos. Também querem encontrar empreendedores, dotados de visão de sucesso.

É importante refletir que o saber se aprende na escola e, por isso, a formação acadêmica e a especialização são requisitos primordiais nos dias atuais. Em outras palavras, se você não sabe, não tem conhecimento para desempenhar as suas atividades. Já o fazer se aprende no trabalho, realizando e aceitando os desafios. Ou seja, adquirindo a habilidade necessária e importante para se tornar um especialista dentro da sua área de atuação. Em uma reflexão rápida, ao se juntar o saber com o fazer, pode-se dizer que criou condições para o alcance da competência.

Costuma-se dizer que para ser competente é necessário manter acesa a “chama”: a “chama” do conhecimento, da habilidade, da atitude, sempre com motivação e com amor. Portanto, esteja atento (a), pois as empresas buscam profissionais que possuem:

· Conhecimento necessário para entender os vários processos, sistemas, teorias existentes, práticas de mercado e que tenham condições de, rapidamente, avaliar as necessidades da organização, fazendo as adaptações necessárias e as colocando em prática, com um único objetivo de resolver os problemas.

· Habilidade para compreender as particularidades do negócio, as expectativas dos gestores e dos funcionários e as pretensões dos clientes.
· Atitude profissional respeitosa, valorizando todos os níveis hierárquicos, utilizando-se de modernos estilos de liderança, sabendo lidar com as diferenças, preocupando-se com o meio ambiente e com o bem-estar das pessoas.
· Motivação necessária para ser um elo agregador e motivador, entendendo as preocupações individuais e de grupo e construindo os caminhos que levam à realização da carreira.
· Amor em tudo que fizer, principalmente, na forma de tratamento e no estilo de vida.

Ainda está em tempo de você cuidar da sua carreira. Não perca mais tempo, comece agora! Anote os seus pontos fortes, para potencializá-los ainda mais! Veja os pontos fracos e estabeleça um plano de ação para melhorá-los. Seja rápido! Analise todos os seus atos merecedores de elogio de seus colegas. Aceite desafios. Mantenha sempre o espírito empreendedor. Veja a empresa como uma parceira. Atualize o seu currículo, destacando as suas realizações e os ganhos que a organização obteve com o seu trabalho. E, principalmente, acredite em você!

Antonio Augusto G. Almeida é coordenador do curso Superior de Formação Específica em Administração de Recursos Humanos da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).

http://www.administradores.com.br/noticias/empresas_buscam_profissionais_preparados_e_com_facilidade_de_adaptacao/29746

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Empresas familiares devem se profissionalizar para atrair bons profissionais

uitos profissionais rejeitam a ideia de trabalhar em uma empresa familiar por acreditarem que falta profissionalização no ambiente de trabalho. Para que estas empresas possam atrair bons profissionais, alcançar o sucesso e serem competitivas no mercado, é necessário que os empreendedores compreendam todos os aspectos relacionados à profissionalização de seus negócios.

De acordo com consultor de empresas familiares e sócio- diretor da Societàs Consultoria, Pedro Podboi Adachi, profissionalizar a empresa não se limita apenas a abolir a forma de tratamento entre os profissionais da mesma família, abolindo termos como "pai", "filho" e outros.

Ausência de profissionalização

A falta de profissionalização causa problemas, como a desmotivação dos profissionais que poderiam colaborar para o sucesso da empresa, mas que acabam se demitindo com a intenção de alcançar outras oportunidades no mercado de trabalho.

Outro problema é o aparecimento de grupos formados por membros da família e colaboradores que gerenciam uma unidade ou uma parte da empresa como se fosse independente do restante da organização.

Profissionalização em três perspectivas

Segundo Adachi, a profissionalização de uma empresa familiar deve ser observada em três perspectivas: a profissionalização dos gestores, dos familiares e dos sócios.

A primeira etapa, a profissionalização dos gestores, consiste na contratação de executivos competentes para ocupar cargos importantes no organograma. Deve envolver regras de contratação fundamentadas na necessidade de profissionais para desempenhar determinada função, políticas de remuneração equiparadas ao cargo e equivalentes às praticadas no mercado de trabalho e avaliação pelo desempenho.

A segunda etapa envolve a profissionalização dos familiares. Com base na definição da etapa acima, pode-se deduzir que os familiares terão liberdade em escolher a carreira que desejarem, que poderá ou não ser na empresa familiar. Esta escolha deve ser baseada nas aptidões e vocações de cada pessoa.

A terceira etapa é sobre a profissionalização dos sócios, já que os herdeiros, independentemente da profissão que desejarem seguir, serão membros de uma mesma sociedade, e, como sócios, devem estar preparados para assumir este papel. É importante que cada sócio conheça os limites dos seus direitos, seus deveres e que adote uma postura de sócio profissional, o que é essencial para uma completa profissionalização de uma empresa familiar.

http://www.administradores.com.br/noticias/empresas_familiares_devem_se_profissionalizar_para_atrair_bons_profissionais/29188

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Visão estratégica é a chave do sucesso no mercado de trabalho


Ter visão estratégica do campo profissional em que atua e saber como aproveitar as oportunidades de negócio - em outras palavras, ter espírito empreendedor - são fatores que devem estar sempre na mente dos jovens que estão iniciando seus caminhos no mercado de trabalho. Segundo especialistas em educação e negócios, estas são atitudes que geralmente levam ao sucesso na carreira.

Além disso, ter conhecimento técnico e gerencial são fundamentais para um profissional que quer ser bem-sucedido.

“Para alcançar satisfação e sucesso em qualquer área profissional, além da vontade de empreender, é necessário ter conhecimento técnico e gerencial. Se você não tiver as três competências, junte-se a sócios que se complementam nas três vertentes: empreendedor, gerente e técnico”, analisa o professor de Empreendedorismo e Projeto de Vida da Escola Internacional de Alphaville, Ricardo Chioccarello.

Sucesso começa na escolha da profissão

Ainda de acordo com Chioccarello, uma vida profissional satisfatória começa já na escolha da carreira.

Por isso, são importantes os momentos de reflexão e escolhas da profissão que se pretende seguir.

“Pesquise muito o mercado de trabalho em que irá atuar e passe o tempo que for necessário elaborando um plano de negócios com o máximo de detalhamento possível”, disse.

Dicas

Dessa forma, segundo especialistas, na hora de escolher a profissão, os seguintes passos podem ajudar:

* pesquise: conheça ao máximo a profissão escolhida. Converse com pessoas da área, leia sobre as possibilidades de trabalho e informe-se sobre quais matérias deverá estudar.

* não se iluda: não se deixe iludir pelo glamour ou apelo de algumas profissões, pois você pode estar comprando ilusões, e, antes do que imagina, estará à procura de uma nova colocação. Seja bastante crítico e realista com relação às perspectivas do setor em que pretende atuar. Os jornais e sites de associações do segmento são boas fontes de pesquisa.

* experimente: não existe nada melhor do que fazer um teste, nem que seja por um período curto de tempo. Uma maneira recomendável é tentar se informar sobre a possibilidade de estágios voluntários ou temporários na área em que pretende atuar.

http://www.administradores.com.br/noticias/visao_estrategica_e_a_chave_do_sucesso_no_mercado_de_trabalho/29077

sábado, 2 de janeiro de 2010

Uma questão de foco...


Carlos Alberto Borgneth

Dentre os questionamentos que sempre promovo ao final dos meus cursos e palestras sobre vendas para profissionais que atuam em mercados de intensa concorrência costumo indagar "Depois de tudo o que examinamos e discutimos neste encontro quais são, na sua avaliação, os segmentos cujos vendedores mais deixam a desejar quanto a posturas e técnicas?”

Depois que os segmentos são apontados e tabulados, passamos a discutir quais são as falhas mais gritantes dos vendedores que atuam nestes segmentos.

As principais críticas se referem, invariavelmente, a falhas quanto a conhecimento dos produtos/serviços, compreensão das reais necessidades dos clientes, cumprimento de promessas e prazos, processo de follow-up, uso eficiente de argumentos para negociar e fechar negócios, ações de relacionamentos, concessão precipitada de descontos e bonificações, qualidade e consistência de previsões de vendas e, finalmente, habilidade para se diferenciar da concorrência.

Acho que a existência dessa péssima impressão junto a prospects e clientes podem provocar uma ação extremamente bem sucedida de venda: surpreender pelo inesperado.

Ou seja: se algo de diferente e de impacto for feito pelos vendedores que apresentam essas falhas, esta nova postura irá provocar uma excelente e positiva reação por parte dos seus interlocutores. Afinal... Eles já estavam esperando por muito menos e se, de repente, acontece algo de diferente...

http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=373