domingo, 12 de junho de 2011

Feedback – Ferramenta Essencial de Gestão "Bernardo Leite Moreira

Preciso te dar um feedback!”

Que sensação temos quando alguém nos fala: “preciso te dar um feedback”?
Quase sempre é uma sensação de preocupação, do tipo: lá vem problema!
É uma pena, porque o feedback é a mais eficaz ferramenta de gestão.
Mais do que isso o feedback é uma ação de Treinamento e Desenvolvimento de equipes e subordinados, que agrega alto valor pela sua característica de educação continuada.
E..., é uma responsabilidade Gerencial!
O feedback é uma ação de Comunicação e, portanto, responde por 80% da atividade dos líderes em qualquer nível (todo líder exerce sua função baseado na comunicação).
A falta de feedback causa transtornos de toda ordem pois interfere decisivamente na motivação, no relacionamento, no monitoramento do auto desenvolvimento, no alinhamento de objetivos, e nos resultados do negócio.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Por exemplo:
- Lhe é solicitado um trabalho urgente. Você deixa tudo que está fazendo dá prioridade a esse trabalho e entrega no prazo solicitado. Passa-se vários dias e Você não tem notícias do seu trabalho. Atendeu, foi útil, não serviu, enfim, qual foi minha contribuição?

Afinal, qual é nossa ansiedade após a prova?
O feedback, isto é, a nota!

http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=683

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que as empresas perdem talentos?

Não é só a falta de qualificação que justifica a escassez de profissionais no Brasil, aponta estudo. Falta de oportunidade dentro das companhias desestimula quem não vê chances de crescer, afirma especialista
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br



Toda empresa tem como grande objetivo o sucesso. Para isso, elas traçam dezenas de estratégias, estabelecem páginas e mais páginas de regras e, evidentemente, cobram resultados. Muitas delas, entretanto, não sabem como fazer isso. E aí acabam impondo métodos inúteis que, no fim das contas, não dão nenhum retorno, e ainda as fazem perder ativos que, nos últimos tempos, andam cada vez mais preciosos: os bons profissionais.

Para Daniel Maldaner, consultor associado da Muttare, consultoria de gestão, "os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado. Entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com 'as mãos atadas', muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dia' e as chances de crescer profissionalmente. Assim, acabam migrando para outras empresas".
Pesquisa do Instituto holandês CRF, instituição que seleciona e certifica companhias com práticas adequadas em recursos humanos, revela que na Europa 3% das empresas têm dificuldades de preencher vagas de diretores e presidentes. No Brasil, este número é quase nove vezes maior. Já no nível gerencial, a escassez no país é de 44%, enquanto que nas instituições europeias chega a 17%.

"Em vez de preparar os colaboradores, é notável que as empresas procuram moldar seus funcionários, evitando correr eventuais riscos e possíveis erros. Essa atitude é ruim para as empresas, que acabam perdendo mercado, e também para os profissionais, que, por falta de oportunidades, mudam suas posturas e passam a ver que são desvalorizados dentro das instituições", afirma Maldaner.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/por-que-as-empresas-perdem-talentos/44596/

O que é tendência no Marketing Digital


A segmentação do e-mail Marketing e as oportunidades para as empresas em sites de busca são alguns dos destaques quando o assunto é Marketing Digital. A importância das redes sociais também é cada vez maior no processo de estreitamento de laços entre consumidores e marcas, principalmente na aplicação do Social Commerce.

O conceito chegou recentemente ao Brasil e ainda é pouco explorado pelas empresas mas vem crescendo, devido ao boom da mídia social nos últimos anos. Umas das primeiras companhias a utilizar a ferramenta foi o Yahoo!, em 2005, quando permitia que os usuários recomendassem produtos na web, um dos primeiros passos do Social Commerce, que hoje começa a amadurecer e se ampliar.


"Social Commerce é mais do que a transação financeira no meio on-line. O processo deve se iniciar na pré-venda e se estender ao pós-venda, quer seja negativo ou positivo", afirmou Alessandro Lima, Sócio-Fundador da E-Life, durante palestra na edição do Rio de Janeiro do Digitalks Days, realizado na última quarta-feira, dia 18.

Pesquisa e desenvolvimento nas redes sociais

O monitoramento das redes sociais continua sendo um pilar importante para que o relacionamento nestes canais seja fortalecido. Não basta se preocupar apenas com que os consumidores estão falando sobre marcas e produtos. É necessário também saber quais são suas preferências, desejos e necessidades. Mais do que clientes, é preciso entender que os internautas são pessoas.

Um exemplo é o que faz a Seda no Twitter. A companhia monitora assuntos no microblog envolvendo temas relacionados aos produtos do portfólio da marca, como cabelos e mulher. No momento em que uma internauta posta um comentário sobre algum destes assuntos, a empresa sugere um produto como alternativa para ajudar a consumidora e envia uma amostra grátis.

Sites como o Twitter também são uma oportunidade de pesquisa e desenvolvimento de soluções para os clientes. Um consumidor comentou sobre sua dificuldade em retirar o lacre das embalagens de mostarda Hellman's, comparado à facilidade com que retira a mesma proteção do ketchup da marca. A Unilever, ao ser notificada, além de desenvolver uma solução para o questionamento, respondeu o internauta, agradecendo.

"Monitorar as rede sociais também é gerar Social Commerce. Esses ambientes fornecem insights gratuitos e permitem encontrar o consumidor no momento da intenção de compra", ressalva o Sócio-Fundador da E-Life, em entrevista ao Mundo do Marketing.


Segmentação do e-mail Marketing

O Behavioral e-mail Marketing é outra tendência no campo digital. Apesar de não ser novidade, poucas empresas brasileiras utilizam a ferramenta de forma adequada. O conceito trabalha com a segmentação de conteúdo, que só pode ser realizada a partir do momento em que as características dos consumidores são realmente conhecidas.

Além de dividi-los entre gênero, faixa etária e escolaridade, deve-se criar subgrupos de consumidores, dentro dos próprios grupos, levando em conta localização geográfica, estado civil, faixa de renda e outras variantes atitudinais. "Não basta apenas enviar e disparar milhões de e-mails para os consumidores. É preciso segmentar os conteúdos segundo o público-alvo para tornar a comunicação mais relevante e assertiva", diz Marcelo Abrileri, Presidente da Curriculum Tecnologia, em entrevista ao portal.

Para otimizar a ferramenta, há cuidados desde o uso de palavras-chave no campo "Subject" do e-mail, evitando que os mesmos sejam enviados para o lixo eletrônico, até a alteração em peças gráficas apresentadas de acordo com o perfil do destinatário, para torná-las mais atrativas ao consumidor. Também é preciso estar atento para os resultados, procurando encontrar os motivos pelos quais as ações falharam.

Novidades do Google


O Google também vem contribuindo para a atuação das marcas nos meios digitais. A partir de 2012, estarão disponíveis no Brasil os lançamentos da companhia, como o Voice Search, o Goggles e o Goggle Shopper. Com a expansão da plataforma de mobilidade Android, os consumidores têm a sua disposição as novas ferramentas de busca da empresa, que já estão em operação em países como Estados Unidos, Austrália e Espanha.

A primeira opção utiliza o comando de voz para realizar buscas em smartphones e tablets. Já os outros dois dispositivos focam na procura de produtos e serviços. O Goggles é um software que permite ao consumidor realizar buscas a partir de fotos. Ao receber uma imagem, a tecnologia scaneia a mesma e direciona para uma página do Google com resultados relacionados à foto. O Google Shopper funciona de maneira semelhante, mas voltado para produtos.

Do mesmo modo, o software scaneia a imagem ou código de barras e, na lista de resultados, o consumidor pode encontrar os locais mais próximos onde o produto ou serviço é comercializado, além de realizar comparação de preços. "Ao se pensar em estratégias na internet, as empresas também devem levar em conta o Google como oportunidade para suas marcas", afirma Nathalia Luna, Agency Relationship Manager do Google Brasil.


Mobile Marketing em alta

Outros itens que estão ganhando importância na estratégia digital das empresas são os smartphones e tablets. Com a expansão do consumo destes produtos, principalmente com medidas como a redução do Governo da taxa de importação a partir do próximo ano, é provável que haja um aumento da base de usuários e mais oportunidades de relacionamento a qualquer momento e em qualquer lugar.

Hoje, o consumidor já se relaciona com cinco telas, a tendência é que este número aumente. "Temos o cinema, a televisão, o computador, os celulares e, mais recentemente, o digital signage, aquela extensão da TV, nos ônibus, academias, ruas e lojas, com fins voltados para o Marketing. Com o advento dos tablets, as pessoas estarão em contato com mais uma tela", ressalta Rodrigo Tigre, Gerente Comercial do Grupo Bolsa de Mulher.


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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Empresas apostam no inusitado para conquistar clientes


Apostando no inusitado para chamar atenção para a sua marca, a Scania – fabricante de caminhões - adquiriu uma carreta que se transforma em um estande móvel, com espaço reservado para reuniões, com ar-condicionado, sala de estar, área de alimentação e cozinha. A ideia foi posta em ação a partir de uma parceria firmada com a Truckvan, fabricante de baús e carretas customizadas.
De acordo com o gerente de promoção e eventos da Scania no Brasil, Emerson Johansen, é uma tendência este tipo de ação, pois as carretas trazem também mais agilidade na montagem para o evento, além de ser possível padronizar e circular em qualquer lugar do país. "São um outdoor ambulante pelas estradas. As pessoas ficam encantadas com a estrutura, o padrão e a forma de expor a marca", afirma.
"Este tipo de projeto tem registrado um aumento relevante. No último ano, de 50 unidades especiais produzidas, cerca de 15 eram personalizadas para feiras e eventos", enumera Alcides Braga, diretor da Truckvan.

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Você desperdiça dinheiro? A propaganda não


Manias à parte, é consenso que ninguém gosta de gastar dinheiro à toa. Também não se tem notícias de planos ambiciosos daqueles que querem investir as economias em algo que se torne inútil ou simplesmente não tenha o retorno comprovado. Afinal, definitivamente dinheiro "não dá em árvore".
Se o raciocínio vale para você, por que não valeria para a propaganda? Na relação entre marcas e consumidores, os milhões – e até bilhões - destinados para projetar as mensagens na mídia não podem ser subestimados. A ousadia pode custar caro. Por isso já em 1889 os principais impressos norte-americanos entenderam o recado e formaram a Association of American Advertising para dar aos anunciantes o que eles queriam: um relatório completo que comprovasse o exato alcance de jornais e revistas junto aos seus leitores.

A ideia vingou e espalhou-se mundo afora. No Brasil a prática demorou a acontecer, mas, nos idos da década de 60, nascia o IVC – Instituto Verificador de Circulação, rapidamente adotado por agências e veículos a fim de manter relação transparente com as marcas. A prática foi incorporada pelo mercado publicitário e melhorada com a chegada da internet, que elevou os padrões de mensuração. Qualquer portal que abrigue um banner, por exemplo, fornece com precisão o grau de interação da peça com o usuário, bem como o tempo que ele permanece no site e também as preferências. Ou seja, o cliente tem um raio-x completo à mão para decidir se o investimento é válido.
Há dois anos o mesmo IVC invadiu a internet e, desde então, conquistou 44 afiliados que transformaram o seu desempenho digital em relatórios confiáveis. Grandes players do mercado como o Estadão.com, O Globo e o ClicRBS aderiram. Do trade publicitário, apenas Adnews e Propmark figuram na lista, respectivamente, com 172.431 e 66.146 visitantes únicos segundo dados de março. "É difícil pensar em qualquer negócio sem métricas de avaliação de desempenho. Quando desenvolvemos o projeto, identificamos a demanda e importância e o mercado passou a ter informações que não estavam disponíveis na mesa", afirma João Torres, gerente do Instituto.

"A Mídia mudou, está dinâmica, pede abordagens vivas e conectadas com o posicionamento das marcas", conceitua Paulo Camossa, diretor-geral de Mídia da AlmapBBDO. Comandante do dinheiro de grandes empresas, ele é daqueles que defende criatividade na profissão, mas com responsabilidade. "Manejar os investimentos dos clientes pede criatividade - no sentido de construir estratégias relevantes e envolventes - mas pede também responsabilidade: uma agência tem que amparar suas recomendações em pesquisas e recursos que garantam um trabalho sólido do ponto de vista técnico. É premissa".

Com o surgimento de novas oportunidades de conversa com o público, a pesquisa passou a fazer cada vez mais sentido no dia deste tipo de publicitário, que tem como dever buscar ser certeiro. "Quando desenvolvemos um planejamento, temos ferramentas que nos permitem definir as metas a serem alcançadas pela campanha. Atualmente, sabemos com maior precisão onde encontrar o público-alvo da comunicação", afirma Mari Macabelli, diretora de mídia da Publicis Brasil

Um tiro de canhão

Mas nem só de pesquisa vive um profissional de mídia. As mesmas facilidades vindas com as ferramentas de mensuração também oferecem a doce tentação de confiar excessivamente nos números e desconsiderar outros fatores. "Às vezes existe um erro de julgamento que faz com que o mídia olhe somente para o resultado numérico sem olhar para outras necessidades como construção de imagem, relevância e todas as informações disponíveis", alerta Silvia Tajiki, diretora de mídia da Salles Chemistri.
Mari Macabelli concorda. Segundo ela, uma boa audiência não é suficiente para que a marca desembolse toda a verba naquele veículo em detrimento de outro. "A audiência é simplesmente um dos fatores que deve ser considerado em uma proposta estratégica. É importante avaliar caso a caso. O grande erro que podemos cometer no planejamento de mídia é olhar somente para a rentabilidade sem definir o objetivo da comunicação do cliente. Em alguns casos, a credibilidade do veículo é necessária, mas a defesa deve ser feita segundo outro critério que é mais relevante", aconselha.

Em meio à discussão sobre audiência, ganha espaço a máxima "dar um tiro de canhão para acertar um passarinho". Expressão antiga do mercado, é bastante usada para questionar o alto investimento de um cliente num meio de grande porte mesmo correndo riscos de dispersão. Na visão de Silvia, isso é inevitável. "A partir do momento que temos uma TV aberta com a força que tem neste país, com uma penetração de mais de 97% em todos os targets, é impossível utilizá-la sem dispersão", diz. "Damos este tiro de canhão para acertar um passarinho e atingirmos coberturas de mais de 60% no target em um período de 3 ou 4 dias, normalmente utilizado pelo varejo", observa.


Daqui pra frente

Sem grandes surpresas, todas as apostas se voltam para a maior participação da internet na divisão do bolo publicitário. A diretora da Publicis diz que não existe mais a "situação monomídia", status substituído, segundo ela, pela "diversificação de pontos de contato". Ela acredita que a mudança é "inexorável". Já para Silvia, a realidade dos próximos anos será a migração de grande parte da verba dos impressos para os veículos digitais, ação esta que não vai acontecer de forma "desordenada". A previsão é que o "movimento acompanhe a migração das pessoas, da audiência e permita um direcionamento".

Não se sabe se será bem assim, mas a Salles Chemistri já está fazendo a parte dela. Silvia Tajiki estima que, no final de 2012, a meta é que 30% do faturamento da agência venha dos meios digitais.

http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/voce-desperdica-dinheiro-a-propaganda-nao/44300/

O que realmente mudou na área de RH ?


É uma pergunta um tanto quanto capciosa já que o primeiro impulso é destacar todas as expertises que o profissional da área precisa ter e o quanto isso pode contribuir para a empresa.
Eu não posso negar o quanto esta área é importante para a empresa e seria capaz de enumerar centenas de qualidades que tornam o RH uma peça fundamental e imprescindível para o sucesso, porém esta é minha opinião e ponto de vista

Em matéria divulgada neste domingo (17/04/2011) na Folha de São Paulo abordando vários aspectos e os profissionais de recursos humanos, fica evidente o descontentamento de todos desde o mais experiente até quem está começando na área ao vivenciar o total descaso com que a área de RH é vista dentro das empresas.

Para começar, é notório que a maioria das empresas vê o RH apenas como um setor administrativo responsável pelas questões trabalhistas. Neste prisma o serviço de RH se torna uma rotina constante, sem sonhos... sem autonomia.

O último artigo que escrevi aqui falava sobre o fato das empresas não saberem ou não quererem talentos, apesar do inverso ser largamente divulgado. Penso que a matéria que citei embasa esta minha teoria já que não existe área mais capacitada para reconhecer, lapidar e reter talentos.

Fato que se torna quase humilhante é quando as empresas contratam consultorias especializadas em liderança e motivação sem ao menos consultar o RH. Esta "simples" contratação sem consulta dá a dimensão do descaso e isso obviamente é visto e sentido por todos os funcionários.
Ampliando um pouco o assunto, gostaria muito de um dia poder entender o motivo que leva algumas áreas a "abrir suas asas" e simplesmente passar como um trator sobre as outras. Tudo que esta atitude consegue realizar é o descontentamento e a desarmonia entre áreas e pessoas. Deste cenário nada de bom poderá ser colhido.
Cabe ressaltar que o que escrevo aqui visa apenas os bons profissionais da área já que hoje, infelizmente, grande parte são fraudes. As fraudes se destacam por não possuir uma visão holística e clara da empresa. Hora se preocupam apenas com os funcionários tal quais uns assistentes sociais, hora pensam apenas na empresa e se transformam em capatazes e, o pior, hora tentam inventar a roda e arrumam processos baseados em horóscopo, numerologia e outros tantos teoremas sem embasamento efetivo.
Com o aquecimento da economia e o crescimento das grandes corporações, cresce também a demanda por profissionais especializados e comprometidos que possam guiar a empresa para o desenvolvimento, para a inovação e para a melhoria de seus processos, aumentando sua competitividade, dessa forma, o RH é uma fonte rica para atingir este objetivo e encontrar profissionais que preencham estes requisitos dentro e fora da empresa.
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Pesquisa: falta de mão de obra e burocracia limitam expansão de empresas


A disponibilidade de mão de obra qualificada é um dos principais fatores que limitam a capacidade de crescer e expandir os negócios das empresas brasileiras. A informação consta no International Business Report 2011 da empresa de auditoria e consultoria Grant Thornton. Segundo a avaliação, não contar com mão de obra qualificada é um desafio para 49% dos ouvidos.
As regulações e a burocracia imposta às empresas também são bastante citadas, com 52% das respostas. Na comparação com a pesquisa realizada no ano passado, a ausência de trabalhadores qualificados na quantidade desejada é um problema que cresceu 19% no número de respostas, enquanto a burocracia e as regulações cresceram 15%.
Tanto a questão da mão de obra quanto o tópico burocracia são mais citados pelos empresários brasileiros do que na média dos executivos ouvidos em outros países da América Latina e do restante do mundo.
A escassez de mão de obra qualificada disponível é citada 37% dos executivos na Argentina, 38% no México, 25% na Alemanha, 20% nos Estados Unidos e 17% no Reino Unido. Na Índia, no entanto, o problema também preocupa muito o empresariado: 51% dos executivos ouvidos apontaram a falta de trabalhadores capacitados como preocupação. Esse item apresentou o maior crescimento da última pesquisa para a atual (7% na média global).
"As empresas terão que começar a criar alternativas para suprir essa carência de mão de obra, qualificando e investindo na preparação de profissionais que estão ingressando no mercado, com cursos e treinamentos. Sem isso, pode haver um encarecimento muito grande desse tipo de mão de obra e recrutamento de profissionais do exterior", comenta o diretor de marketing e comunicação para America Latina de Grant Thornton, Javier Martínez.


Burocracia

Já quanto à preocupação com as regulações e a burocracia, o Brasil lidera. Enquanto 52% dos executivos brasileiros colocam esse tópico como um dos principais limitadores da capacidade de crescer e expandir negócios, ele chega a 39% na Argentina, 28% no México, 30% na África do Sul e apenas 20% na Espanha. Na Índia, o índice alcança patamares semelhantes ao brasileiro: 47% das respostas
"A burocracia continua sendo a maior preocupação dos empresários brasileiros quando falam sobre crescimento ou expansão. O Brasil ainda é um dos países com maior número de trâmites por fazer e os empresários precisam, num mundo digital, de rápida movimentação e menor quantidade de tempo investido neste tópico. O Brasil tem que liderar os mercados emergentes nesta categoria também", opina Martínez.
No Brasil, o terceiro tópico mais citado pelos executivos foi o custo de financiamento, que contou com 28% das respostas. Esse item também foi bastante lembrado pelos empresários de outras nações. Na Argentina, por exemplo, o custo de financiamento lidera a preocupação quanto à limitação para crescimento dos negócios, com 52% das respostas. No México, com 29% das respostas, esse tópico é o segundo mais citado, assim como na Alemanha, onde conta com 27% das lembranças, e na China, com 36%.

Segundo os executivos brasileiros ouvidos pela pesquisa, a menor preocupação é com a diminuição de pedidos ou redução de demanda, apontada por apenas 10% dos ouvidos. A infraestrutura em tecnologia da informação também teve indicadores menos expressivos: 16% no País.

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

O diferencial está no design


Em datas especiais é comum vermos centenas de produtos em embalagens extremamente elaboradas e bem feitas. Tudo para valorizar o produto, aumentando seu valor agregado e possibilitando um destaque maior no ponto de venda. Logicamente, aumentando cada vez mais a percepção do consumidor.

Com o crescimento econômico do país, é possível observar um aumento significativo das empresas que investem mais nesse setor. Segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), o setor cresceu 10% em 2010. Isso é uma clara demonstração de que as empresas descobriram que para ganhar o consumidor, não adianta somente um produto de qualidade, mas também é necessário investir em boas embalagens.
Sabemos que a maior parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. E essa é a hora mais importante em todo o processo. Por isso, é necessário avaliar alguns aspectos sobre a embalagem dos seus produtos:
- A marca - Deve estar sempre em destaque, identificando qual é o produto e a quem pertence. Dessa forma, o consumidor assimila todas as informações contidas na embalagem com a marca do produto.
- Avalie formatos - Eles podem ser decisivos para a decisão da compra. Embalagens bem pensadas, possibilitam melhor acondicionamento em armários e também tem fácil manuseio;
- Cores - Elas devem estar dentro do conceito do produto. Higiene e limpeza devem sempre buscar tons claros, sóbrios que remetam a sua função. Alimentos devem despertar a fome utilizando combinação de cores quentes.
- Materiais - Embalagens recicláveis e que agridam menos o meio ambiente tendem a levar vantagem. Como o apelo ecológico ganha força a cada dia, é importante desenvolver também produtos dentro desta nova tendência.
No mundo atual, de alta competitividade entre as empresas, qualquer fator que determine um diferencial deve ser avaliado com muita atenção. Fabricar um produto e fazer com que ele chegue à mesa do consumidor é um processo dominado pelas empresas.

Portanto o diferencial está na "cara" que seu produto tem e como ele se apresenta para seus clientes. O design é uma peça fundamental dentro da estratégia de venda e que precisa sempre ser levada em consideração, pois é ele que tem a capacidade de fazer com que um produto bem feito se mostre de forma correta para o mercado.

Eduardo Przybylski - é designer de informação da dBrain, agência especializada em marketing de canais. Contatos: eduardo@dbrain.com.br/ www.dbrain.com.br


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10 qualidades indispensáveis para um bom profissional


A economia está mais pujante e, por isso, o mercado ficou mais exigente. Atender as expectativas dos empregadores hoje requer qualidade, esforço e dedicação. Ou seja: ter uma boa formação, inclusive continuada; estar disposto a correr atrás dos seus objetivos e comprometer-se a buscar os melhores resultados para a empresa.
"As exigências sempre vão ser muitas e vão aumentar. É um esforço constante, mas que tende a ser recompensado no final", afirma Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional.
O executivo lembra também que a melhor hora de buscar um novo emprego é quando se está trabalhando e que o mercado de trabalho está repleto de oportunidades.
Abrileri indica as principais qualidades que o profissional precisa ter para conquistar espaços e se garantir no mercado. Confira abaixo.

1 Capacitação técnica específica
Esta continua sendo a principal e fundamental exigência. Se você não estiver apto a exercer bem a função que pleiteia, dificilmente conseguirá conquistar a vaga. Uma boa formação, cursos adicionais, experiência na função são importantes na hora de competir por uma vaga de trabalho.

2 - Visão global

Além de ser bom no que faz, é importante que você compreenda quais os impactos de sua parte sobre o todo. Ter uma visão global ajuda na comunicação em geral, tanto com pares como superiores ou subordinados.

3 - Estar bem informado


Vivemos hoje na sociedade da informação. Quem é munido de conteúdo sempre sai na frente. Nada melhor do que conversar com alguém que sabe o que está acontecendo sobre a função que exerce. Você deve ser o ponto de referência na empresa quando o assunto estiver relacionado à sua área. Agora, se puder também se informar sobre atualidades, economia, lazer, artes, esportes, internet, negócios, entre outros assuntos, melhor ainda. Você se torna alguém bem mais aberto e com muito mais possibilidade de interagir com outros da companhia. Mas não se esqueça: o principal conhecimento que você deve ter é relacionado à sua área de atuação

4 - Facilidade com tecnologia

O computador e a internet são hoje ferramentas fundamentais de trabalho e comunicação. Quem interage bem com estas tecnologias e tem familiaridade com elas tem uma grande vantagem competitiva.

5 - Internet e redes sociais
Quem navega bem na internet e utiliza as redes sociais de maneira correta sabe como tudo isso pode ajudar para se informar, encontrar respostas e resolver problemas, e da mesma forma ganha pontos frente aos demais concorrentes.

6 - Idiomas (inclusive um bom português)


Num mundo cada vez mais globalizado, ter conhecimento de outro idioma é muito importante, principalmente o inglês. O Brasil ainda é um país que carece de pessoas que tenham domínio sobre outras línguas. Quem tem conhecimento em inglês e espanhol tem ainda mais vantagens. Mas lembre-se: saber bem o nosso português, por mais óbvio que seja, faz muita diferença.

7 - Educação continuada
Workshops, cursos de curta duração, palestras e pós-graduação, entre outros, sempre será algo valorizado pelas companhias. Mas não aja de modo a apenas colecionar diplomas. Conhecimento é muito valioso, portanto empenhe-se e realmente aproveite as oportunidades para aprender e crescer como pessoa e profissionalmente.
8 - Trabalho voluntário
Ter no currículo experiências como voluntário mostra que você é um profissional preocupado com valores importantes. Ações como essa não são apenas bem vistas no âmbito profissional, mas amadurecem o ser humano.
9 - Elegância e cordialidade
Essas qualidades podem ser mostradas em diversos aspectos – na maneira de se vestir, em como falar, nas atitudes. Ser elegante e cordial sempre atrai. Tais características ajudam a conquistar e demonstram maturidade e simpatia. Todos querem estar ao lado de pessoas agradáveis.
10 - Bons valores
Caráter e valores têm sido mais valorizados pelos recrutadores. Às vezes são naturais e nascem com a pessoa, são do interior dela, outras vezes são aprendidos em casa, mas também podem ser cultivados através da percepção e da valorização correta destas qualidades. Qualquer que tenha sido a forma de absorvê-los, o importante é ter bons valores. Com eles você se torna não apenas um bom profissional, mas um ser humano exemplar e de bem com a vida.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Respeito ao cliente


Encantar o cliente, eis ai o lugar comum de quaisquer organizações. Ou seria fidelizar o cliente, isto é, capturá-lo para os interesses das organizações. Ah, não! é preciso colonizar o cliente, isto é, colocá-lo cada vez mais a serviço da organização, e, ainda, fazê-lo pagar mais por isso.

Há um tema que sempre vêm à baila nos congressos, simpósios, colóquios ou seminários de administração: o respeito ao cliente.
Estranhamente, as organizações tentam transformar o respeito ao cliente num valor moral.

É evidente que o respeito ao cliente é, no máximo, um valor profissional, uma diretriz empresarial, ou mesmo uma linha estratégica a ser apoiada e estimulada no mundo das organizações e no universo da sociedade.
É um valor empresarial perfeitamente compreensível no código de ética de uma indústria ou de uma loja de comércio, como parte integrante do plano de negócios e da ação estratégica, tática e operacional de qualquer organização, seja pequena, média ou grande, pia ou lucrativa.

Mas daí a erigir o respeito ao cliente como um valor moral da organização vai uma enorme distância.
Isto é absolutamente bizarro, para não dizer esdrúxulo. Eu não encontro correspondência do respeito ao cliente como um valor moral em nenhum lugar nos grandes textos religiosos, na Bíblia, no Alcorão, nos textos de Buda, na Torah, em quaisquer dos textos canônicos, muito menos nos textos filosóficos de Espinosa, de Montaigne, de Rousseau, de Kant, ou nos enciclopedistas, nos iluministas, nos filósofos gregos, enfim, em quaisquer dos grandes pensadores da humanidade.

O que sempre vejo nesses textos não é o respeito ao cliente. É o respeito ao próximo.


Vocês dirão: mas o cliente não é o próximo? Claro que não. Pelo menos, não é um próximo qualquer. É um próximo que pode pagar, solver as suas contas, que tem um perfil de renda, que "vale uma nota", que dispõe de poder de compra, que pode barganhar, que pode escolher o que e de quem comprar, que pode ou não ser fidelizado em suas compras e em suas preferências.


É evidente que não devemos – aí sim um valor moral – circunscrever moralmente o nosso grau de respeito ao próximo à sua capacidade de pagamento, ao seu perfil de comprador, ao seu nível de renda.
O respeito ao cliente é apenas e tão-somente um valor empresarial legítimo, que pertence ao mundo do marketing ou à área de vendas, ao regulamento da empresa, ao seu plano de negócios, ao seu código de conduta. E é apenas isso, o que já é muito bom. Jamais é um valor moral, como muitas organizações empresariais, pretensiosa e equivocadamente, pretendem apresentá-lo.
Ora, se a ação empresarial busca, em essência, o lucro, por que meter a moral no meio?

O respeito ao cliente é um valor empresarial, aliás, elogiável. Pode ser um valor profissional ou um valor deontológico. Mas, de forma alguma, é um valor moral para a organização.
O respeito ao próximo, este sim é um valor moral.

O respeito ao próximo pertence estrita e unicamente à consciência de cada um, na plenitude da realização do indivíduo e da pessoa como um ser moral.

O respeito ao próximo não pode ser um valor moral empresarial, porque é contaminado pelo interesse da empresa, o que por si só o desqualifica como valor moral, que deve se fundamentar no universalismo e no desinteresse.

A ação moral reside na atitude ao mesmo tempo desinteressada e orientada não para o interesse particular, mas para o bem comum e universal. Isto é, de forma mais direta, para o que não vale e é bom apenas para a empresa, mas também para todos os outros. São essas as duas pedras angulares da moral para Kant*– o desinteresse e a universalidade.

Imaginem se um empresário qualquer pode aceitar que um vendedor faça os interesses do cliente prevalecerem sobre os interesses da loja para a qual trabalha, a ponto de indicar a loja do concorrente para o cliente comprar os produtos que deseja.
É preciso insistir no ideal do bem comum, na universalidade e no desinteresse das ações morais, assim entendidas como a superação dos exclusivos interesses particularistas de uma empresa em relação aos seus clientes.

wagners@attglobal.net

www.wagnersiqueira.com.br

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Gislaine Rossetti: ‘A comunicação no setor químico é desafiadora’

Gislaine Rossetti, diretora de comunicação social da BASF para a América do Sul, esteve no lançamento oficial do Ano Internacional da Química, em Paris, no dia 27 de janeiro. Um dos objetivos da celebração é encorajar o interesse pelo tema entre os jovens e promover um entendimento mais profundo sobre a contribuição da química à sociedade. A executiva constatou as tendências para o setor químico nos próximos anos: “A agenda do evento foi intensa e repleta de discussões sobre como as empresas estão operacionalizando as soluções químicas para os desafios globais”, conta.

Nessa entrevista ao Nós da Comunicação, Gislaine comenta os projetos de comunicação em 2011 para registrar os 100 anos da empresa no Brasil – além dos 50 anos da Suvinil – e fala do constante desafio de comunicar a marca de uma indústria química.

Nós da Comunicação – Qual a participação da BASF nas celebrações do Ano Internacional da Química (AIQ) pelas Nações Unidas?
Gislaine Rossetti – A BASF é uma das patrocinadoras globais dessa comemoração promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC). Esse é um momento essencial para as indústrias e instituições refletirem sobre a importância da contribuição sustentável da química para suprir as demandas da sociedade. No lançamento oficial do AIQ, em Paris, em 27 de janeiro, a agenda foi intensa e repleta de discussões sobre quatro megatendências: Nutrição & Saúde; Construção & Cuidados com o Lar, Energia & Recursos; além de Mobilidade & Comunicação. Foi um evento com enfoque acadêmico, mas também havia empresas que compartilharam como estão operacionalizando as soluções químicas para esses desafios globais. Alguns pontos muito importantes debatidos incluíram a questão da água, uma preocupação de todas as nações; saúde, no sentido da contribuição das indústrias no combate às doenças; energia, na busca de soluções para o futuro; além dos aspectos econômicos e sociais, focando no desenvolvimento sustentável e nas novas responsabilidades das indústrias.

Nós da Comunicação – Qual o projeto de comunicação em 2011 para registrar os 100 anos da BASF no Brasil e os 50 anos da Suvinil?
Gislaine Rossetti – Temos algumas ações que marcam os 100 anos da BASF. Estamos escrevendo um livro comemorativo sobre a contribuição da química para a sociedade, lançamos um site interativo e firmamos uma parceria com o jornal ‘Valor Econômico’ que está divulgando publieditoriais semanais sobre esse mesmo tema, grande mote do nosso projeto ‘A Caminho dos 100 anos’. Nele, estão incluídas as megatendências, também alinhadas às soluções da empresa. Outra parceria foi com a Orquestra Sinfônica Brasileira, que vai culminar em um concerto exclusivo para clientes, em maio.

Nós da Comunicação – Quais são as grandes dificuldades de trabalhar o branding de uma empresa química?
Gislaine Rossetti – Ainda é um grande desafio por causa do passivo de imagem negativa de muitos anos. Para uma empresa centenária como a BASF, esse passivo cobre basicamente toda a existência da organização. Por exemplo, a primeira área de comunicação da empresa, a de Relações Públicas, foi criada há 50 anos, e só há 20 anos as ações de comunicação corporativa começaram mais fortemente. Nessa ocasião, começamos a falar de conceitos mais científicos de comunicação como cadeia de stakeholders, percepção e construção de imagem. No passado, a química não era vista como algo benéfico. Inclusive, a educação para química que recebemos na escola não ajuda. Geralmente, é retratada como algo que explode, que pega fogo em um laboratório. O principal target do AIQ é a criança de 5 a 14 anos e um das temáticas é mostrar que bem feita, a química é benéfica.


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Sandra Maia: ‘É papel do profissional de comunicação criar canais para que toda a organização fale a mesma língua’

Para a profissional de relações públicas Sandra Maia, diretora de Experiência, Marketing e Vendas do Rio Quente Resort – localizado em Rio Quente, em Goiás – para ser eficiente, um planejamento de comunicação precisa estar alinhado às atitudes dos colaboradores e fornecedores de uma organização. “Ninguém faz comunicação sozinho”, ressalta a autora do livro ‘O Negócio da Comunicação – Do conceito à ação’ (Qualitymark).

Formada em Comunicação, com pós-graduações em Administração de Marketing e especializações em técnicas de negociação, Sandra já atuou em companhias como Philips, Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e Nestlé. No setor hoteleiro, já trabalhou na Accor Hotels, respondendo pela comunicação corporativa da rede para a América Latina, e na Blue Tree Hotels Brasil e Argentina.

Em entrevista ao Nós da Comunicação, a executiva comenta alguns temas abordados em seu novo livro, como o ‘Diagnóstico de Comunicação Conceitual’, mecanismo utilizado para alinhar as estratégias ao DNA da marca, além de indicar a função da comunicação para manter um bom clima organizacional. “É papel do profissional de comunicação criar canais para que toda a organização fale a mesma língua, atue dentro de um mesmo padrão de harmonia, compromisso e envolvimento”, analisa.

Nós da Comunicação – Hoje não basta apenas vender um produto ou serviço, é preciso encantar o cliente através da experiência com a marca. Quais os desafios para um profissional que trabalha com experiência em Marketing?
Sandra Maia – Atuar em diferentes frentes e usar e abusar de tudo o que é sensorial: cheiros, sons, imagens etc. Adoro, por exemplo, o que a grife Abercrombie & Fitch faz no mercado norte-americano. É simplesmente genial. Consistente, coerente e acima de tudo – conceitual. Sua estratégia de comunicação e marketing está toda dirigida ao público teen – mas acaba atingindo a todos. Quem não quer uma calça ou camisa comprada na 5ª Avenida, em Nova York, reduto da marca nos Estados Unidos? O que eles fazem? Limitam a oferta, contratam funcionários jovens e lindos, transformam o ponto de venda numa ‘disco’ sem nada a dever para as melhores ‘baladas’ da garotada e, lançam coleções sistemáticas com o símbolo que – tinha tudo para dar errado, mas é um charme. Comprar na Abercrombie se tornou ‘a’ experiência. Vale ressaltar, de saída, que ninguém faz comunicação sozinho. Dependemos de parceiros, funcionários, fornecedores e gestores que tenham clara e objetivamente a visão do negócio, a missão da marca, os valores e atributos de seus produtos e serviços.

Nós da Comunicação – Do ponto de vista do gestor, quais as barreiras encontradas nos bastidores da comunicação corporativa? E como superá-las?
Sandra Maia – Morosidade na aprovação de processos e projetos, a percepção errônea de que qualquer um pode fazer comunicação e, talvez a pior: esquecer-se de que tudo comunica. A forma de mudar isso? Relacionamento, comunicação, envolvimento e compromisso – trabalhar em como vender a proposta. Como torná-la viável na linguagem da organização – a relação entre investimento e retorno sobre investimento, prazo para implantação, impacto no meio, vantagens e desvantagens com relação à concorrência etc.

Nós da Comunicação – Você já atuou em diferentes setores: hoteleiro, público e privado. Qual deles você considera o mais complexo no que diz respeito ao relacionamento com stakeholders?
Sandra Maia – Todo relacionamento é complexo. Não importa o segmento em que se atua. Falar com stakeholders sempre será um desafio. A questão é como ajustar o discurso para que todos dentro da organização possam estar em sintonia e, dessa forma, facilitar a vida do comunicador. Talvez essa ainda seja a questão. Não adianta discurso sem atitude, nem responsabilidade sem sustentabilidade, tampouco qualidade sem levar em conta o que importa para o cliente ou o consumidor. A marca, afinal, está lá fora, sendo construída por todos, em todos os pontos de contato. Por isso, falar com stakeholders exige planejamento, estratégia, foco e linguagem direta. Demanda ser o exemplo, ou seja, o discurso tem que estar vinculado ao que se entrega, seja como e quando for.

Nós da Comunicação – Em que consiste o Diagnóstico da Comunicação Conceitual, considerado, por você, uma 'revolução no mercado corporativo'?
Sandra Maia – O Diagnóstico da Comunicação Conceitual leva em conta que tudo deve girar a partir de um centro, de um conceito, para que o alinhamento das pontas se torne mais possível. Imagine todos trabalhando e fazendo o seu melhor em uma empresa. Imagine agora que esse melhor não contribui para a construção da marca. Ás vezes, pode até contribuir para o crescimento e destaque de uma ou outra área, mas não para o todo. O ‘Comunicação Conceitual’ está, por isso, embasado em conceitos. Ou seja, depois de definido o conceito, o DNA da marca, é preciso traçar a forma da comunicação, seja ela digital, eletrônica, impressa ou outra, de forma mais sustentável. Alinhar web, relações públicas, imprensa, publicidade, CRM etc. fica muito mais simples.

Nós da Comunicação – A manutenção do clima organizacional requer constante atenção por parte dos gestores. Qual o papel que a comunicação exerce nesse processo?
Sandra Maia – A comunicação exerce o papel de catalisador e gestor das informações que fazem do negócio o que é. Ou seja, é papel do profissional de comunicação criar canais para que toda a organização fale a mesma língua’, atue dentro de um mesmo padrão de harmonia, compromisso e envolvimento ao lado dos profissionais de RH e, eventualmente, RP.

A comunicação, nesse sentido, impacta na cultura que se quer criar e estabelecer. Se deixarmos essa questão vital, de lado, todos sofrem. A comunicação com formadores de opinião se torna oca, sem repercussão. Não ressoa ou contribui para a construção e consolidação de marcas fortes.


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domingo, 16 de janeiro de 2011

Comunicação: ferramenta fundamental para o líder Reinaldo Passadori

Uma empresa é formada por pessoas.

Uma empresa líder é formada por pessoas que a tornaram líder e, consequentemente, exercem grande influência sobre as demais pessoas, não só na visão dos negócios, mas principalmente na canalização de esforços e direcionamentos das atitudes para que objetivos sejam alcançados.

Entre as características principais que tornam uma pessoa líder, ou seja, a capacidade de influenciar o comportamento humano destaca-se:

- consciência da missão;
- capacidade de pensar grande e ser um visionário;
- capacidade de tomar decisões;
- capacidade de administrar mudanças;
- sensibilidade;
- flexibilidade.

Vivemos em uma época com novas regras, novos padrões que clamam por líderes, que possam viver nesse ambiente de mudanças, ambigüidades e promover criatividade, entusiasmo e inovação.

Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto, respeitado e admirado.

Ora, estamos falando da capacidade do líder em se comunicar com os seus liderados (lembre-se que para haver um líder é fundamental que haja liderados), ou seja, outros seres humanos com seus objetivos pessoais, seus medos e suas carências.

A habilidade de se comunicar é reflexo do seu poder pessoal de influenciar os seus liderados.

A questão fundamental dessa reflexão é: Um líder é líder porque se comunica, ou, o desenvolvimento da capacidade de comunicação que torna alguém líder?

Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar.

Um das principais realizações que um líder pode ter, é ajudar as pessoas no seu processo de mudanças e através da mudanças, vê-las prosperar e crescer.

Para exercer tal influência de até modificar a vida das pessoas, o líder deve ter grande sensibilidade para perceber cada ser humano como verdadeiramente é, inspirar confiança de forma a ter seguidores.

A pergunta mais importante: Podemos nos tornar líderes?

Algumas pessoas, através do seu estilo marcante e presença pessoal, não precisam fazer absolutamente nenhum esforço. São notadas, carismáticas, quando falam são ouvidas e respeitadas naturalmente, espontaneamente.

Outras precisam fazer um maior esforço, cuidar mais da aparência, exercitar a empatia, reforçar a sua coragem e segurança, aprender a apresentar de forma organizada e objetiva os seus pensamentos, em alguns casos mais específicos, trabalhar a voz e a expressão corporal; melhorar a gramática e o vocabulário, aprender a sorrir, ouvir, perceber detalhes das outras pessoas e, constantemente aguçar sua sensibilidade e humildade para aprender.

Para isso, uma boa sugestão é observar como pensam e agem as pessoas que em determinado contexto, exerceram papéis de liderança. Certamente nos surpreenderemos com elas, pois não são pessoas extraordinárias, mas sim seres humanos que tem sensibilidade, sentem medo, raiva, alegria e podem até se sentir frustrados de vez em quando.

Proponho ainda uma reflexão através de algumas perguntas:

- Você se julga um líder?
- As pessoas (em determinado contexto) o/a reconhecem como líder?
- O que é necessário para ser um bom líder?

Sugiro que você reflita a respeito e desenvolva a sua comunicação, pois pode haver um grande líder adormecido aí mesmo, dentro de você.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

Data de Publicação: 27/10/2003

Tipos de comunicadores. Reinaldo Passadori

Amigos, nessas duas décadas desenvolvendo cursos de Comunicação Verbal, por onde passaram mais de 22.000 pessoas, constatamos certos padrões de comportamento comuns, que chamamos de tipos de comunicadores.

Apresentaremos a seguir uma série desses tipos, que representam essas características, para que você identifique alguns traços de seu comportamento que se assemelham a eles. Se positivos, parabéns, pois essa evolução não acontece por acaso, é necessário esforço, dedicação e competência para consegui-la. Ao contrário, se negativos, aproveite essa nossa experiência e o ensejo do início do ano para traçar algumas metas para promover mudanças de atitudes ou de comportamentos.


Tipos positivos

Brilhante: Assemelha-se a uma estrela: por onde passa, brilha. É curioso observar como algumas pessoas têm um brilho nos olhos que as torna especiais, benquistas, bem-vindas, irradiam simpatia. Por isso são constantemente procuradas em virtude do prazer de sua companhia.

Extrovertido: É o tipo alegre e brincalhão, está sempre bem-humorado e fica feliz quando vê os outros felizes. Sabe contar uma piada, provocar risos, sorrisos, risadas e gargalhadas. Normalmente mobiliza e monopoliza a atenção de todos.

Empático: Sabe ouvir, mostra ter grande sensibilidade, paciência, tolerância e flexibilidade. Aceita as pessoas como são e não tenta mudá-las a partir de seu referencial do que é certo ou errado. É, em função disso, pessoa agradável, que inspira confiança de forma espontânea, é amiga e confidente.

Sábio: Mais do que cultura e conhecimento, é o tipo de pessoa que sempre tem a informação certa, fala com propriedade e profundidade sobre o assunto a que se propôs discorrer. É criativo, pois extrai de sua própria experiência novas saídas e alternativas para externar seu pensamento. Evidencia-se como pessoa inteligente, perspicaz, culta e interessante. Pode ter cognomes tais como Mestre ou Guru.

Tipos negativos

Síndrome de Gabriela: A exemplo da letra da música “Modinha para Gabriela”, quem tem a Síndrome de Gabriela comporta-se da seguinte maneira: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim ...” . É o tipo rígido, que vive sua rotina e se assusta diante de possibilidades de mudança de atitudes e de comportamentos. Tenho encontrado várias pessoas com essa síndrome, ou seja, fazem o nosso curso, percebem alguma dificuldade, recebem a orientação para saná-la e depois de um tempo, permanecem com os mesmos problemas, nada fazendo para mudarem.

Hardy: É o antigo personagem do desenho animado “Lippy e Hardy”. Trata-se de uma hiena pessimista, desanimada, e suas reclamações sempre começavam com a seguinte fala: “Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar, isso não vai dar certo”. Impressiona-me que haja pessoas exatamente assim, que não vêem nada de positivo, acreditando que tudo vai dar errado. Paira sobre suas cabeças uma nuvenzinha negra carregada de raios e trovões e, naturalmente, irradiam uma energia negativa por onde passam.

Sabe-tudo: É aquele tipo que, além de achar que sabe tudo, julga-se o dono da verdade. Pode até ter grande cultura livresca, mas aparentemente falta-lhe sabedoria e humildade, pois tem dificuldade de escutar o outro. Opina sobre qualquer assunto, faz questão de mencionar os livros que leu, dá conselhos a torto e a direito para quem quer que seja, como se conselho fosse bom. O dito popular é sábio ao dizer que se conselho fosse bom, não seria dado, mas vendido. Às vezes, o Sabe-tudo pode até mostrar-se interessante, porém, geralmente é uma pessoa desagradável e cansativa.

Ai, meu Deus!: É um tipo muito fácil de se encontrar. Aliás, todos temos um pouco dele. Trata-se daquela reação imediata que ocorre quando somos inesperadamente apresentados a um desafio. Exemplo: “Você é o nosso convidado para proferir a próxima palestra”. Em outra situação semelhante, você está em uma festa e alguém se levanta e diz: “Agora convidamos para falar...”e diz o seu nome. O primeiro pensamento é justamente esse: “Ai, meu Deus”! Algumas pessoas reagem bem a convites dessa natureza, mas outras ficam apavoradas, ansiosas e não sabem como agir, ficando imoblizadas.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

Data de Publicação: 27/10/2003