segunda-feira, 12 de abril de 2010

Curso sobre assessoria de imprensa mostra dicas para um relacionamento diferenciado com a mídia

A Abracom promove no dia 20 de abril o curso “Engagement: dicas para um relacionamento diferenciado com imprensa e cliente”, com o assessor de imprensa, palestrante e escritor Rodrigo Capella, autor do livro “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia”.



O curso, destinado aos profissionais de comunicação de empresas e agências, apresentará dicas e orientações para que os comunicadores tenham os diferenciais necessários para construir um relacionamento sólido, obter bons resultados e se destacar no mercado. Comentará também cases e irá discorrer sobre as principais tendências mundiais para uma elastic relationship.



Durante o curso, serão abordados também “O novo tripé do jornalismo”; “O atendimento na Era Digital”; “O DNA de cada cliente”; “Enfrentando situações adversas” e “Rotina: como evitá-la e se aperfeiçoar”, além de apresentação de estudo sobre o relacionamento com a imprensa.



O curso “Engagement: dicas para um relacionamento diferenciado com imprensa e cliente” tem vagas limitadas e será realizado das 8h30 às 12h30 na sede da entidade, que fica na rua Pedroso Alvarenga, 584 – cj. 51, bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.



As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail contato@abracom.org.br ou pelo telefone (11) 3079.6839, com Ana Maria Pereira ou Marina Conrado. O investimento varia de R$ 250,00 a R$ 450,00 (para agências associadas da Abracom, de acordo com a faixa de faturamento) ou R$ 600,00 para agências não associadas. A segunda inscrição de uma mesma agência tem 10% de desconto. E agências de fora da grande São Paulo têm 40% de desconto.


Sobre Rodrigo Capella:


Rodrigo Capella é assessor de imprensa, com experiência em ambiente corporativo e agência de comunicação. Formado em Jornalismo pela Umesp, é pós-graduado em jornalismo institucional pela PUC-SP. Autor de vários livros, entre eles “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia”, divulgado nos Estados Unidos, França, Portugal e Brasil. Jurado do Expocom 2009, na Categoria Relações Públicas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

14ª Conferência Internacional sobre Reputação: Corporativa, Marca, Identidade e Competitividade

Em 2010, o Rio de Janeiro será a sede da 14ª Conferência Internacional sobre Reputação Corporativa, Marca, Identidade e Competitividade. Esse evento é organizado anualmente pelo Reputation Insitute e, pela primeira vez, ocorrerá no Brasil. Nos anos anteriores, a conferência foi realizada em diversos países, tais como Holanda, China, Noruega, Estados Unidos e Espanha. No Rio, o evento será desenvolvido de 19 a 21 de maio, no Hotel Sofitel, localizado na Avenida Atlântica, 4.240, na praia de Copacabana.



Empresas como Banco Itaú, Petrobras, Cemig, Nestlé, TAP, Unimed-Rio e Tetra Pak já estão confirmadas como patrocinadoras e apoiadoras. O Reputation Intitute vai oferecer 15% de desconto aos leitores do Nós da Comunicação que desejem participar do encontro. Os interessados deverão indicar o código http://www.reputationinstitute.com/community/conferences-portugues


Importante: as inscrições realizadas por brasileiros devem ser pagas somente por boleto. A opção para pagamento por cartão de crédito está disponível apenas para participantes internacionais.



Durante a Conferência, o Reputation Institute vai promover o prêmio ‘Projeto de Pesquisa em Reputação – Academia 2010’. O objetivo da premiação é incentivar os acadêmicos a produzirem artigos sobre o tema ‘Reputação, Marca e Identidade’ e apresentá-los durante a Conferência.



http:
//www.nosdacomunicacao.com/marcado04_int.asp?id=222


https://reputationinstitute.com/community/rio-registration-portugues

Quando uma campanha de comunicação pode levar alegria a um ambiente nem sempre fácil para trabalhar -Marcos Moura





Não é fácil compartilhar histórias sobre crianças doentes. Mas é possível fazer com que experiências traumáticas ou de superação garantam a força necessária para o trabalho diário de médicos e enfermeiros. Pensando nisso, a área de comunicação interna do Centro Pediátrico de Atlanta, nos Estados Unidos, encomendou uma campanha em que um blog se tornou um ponto de encontro, no qual os profissionais são recrutados e relatam casos tristes e alegres que os inspiram a seguir na rotina que ajuda a população.

Está no ar a página ‘Strong enough to care enough’ (‘Forte o suficiente para cuidar o bastante’). Criada inicialmente para o recrutamento de enfermeiras, em pouco tempo se tornou um canalizador de experiências e já foi visitada por metade dos sete mil funcionários desde que foi lançada internamente em fevereiro.

“Nós sabíamos que se fizéssemos a campanha correta, estaríamos falando com as pessoas que estão aqui”, disse Tim Whitehead, diretor de Comunicação Interna do Children´s Health Care of Atlanta, que administra três hospitais e clínicas na área da capital da Georgia e ficou em 67º lugar no ranking das melhores empresas para se trabalhar da revista 'Fortune'. “Nós pesquisamos dentro e fora da organização. O que nós ouvimos é que é necessário um certo tipo de pessoa para trabalhar em pediatria. Nós temos que ter a força para poder cuidar”.

O blog apresenta relatos e vídeos interessantes para atrair novos colaboradores, antes uma dificuldade do Centro, no qual a maior parte das enfermeiras sequer completava o primeiro ano de serviço. A paramédica Stephanie Bennet, por exemplo, escreveu: “Estou há 14 anos no Centro porque ele nos inspira, nos faz amar, nos faz cuidar e é um excelente exemplo para as crianças que entram por nossa porta. Sinto orgulho por ser parte de uma equipe que demonstra tanta dedicação para ajudar de todas as formas. Quando olho para trás para entender as razões que me fizeram ficar, pergunto a mim mesma: ‘Eu estou curando as crianças ou elas estão me curando?’”.

Segundo Whitehead, as postagens sofrem pequenas edições e o que era para ser uma ferramenta de relacionamento interno, começa a ser reconhecida fora do centro médico. “Na semana em que foi lançado, recebemos uma pergunta de uma pessoa fora da organização. Resolvemos intervir, mas depois pensamos. ‘Isso é um blog’. Alguém da equipe de postagem vai se informar e responder. Queremos fazer com que o blog caminhe por si mesmo”, explicou.

Para incentivar ainda mais a participação dos colaboradores, a área de comunicação interna do Centro preparou camisas e pôsteres e distribuiu folhetos com a pergunta ‘Você é forte o suficiente para cuidar o bastante e trabalhar aqui?’. As melhores histórias também estão sendo publicadas na intranet.

A campanha da agência ‘JWT Inside’ criou o slogan e o blog, que custará US$ 15 mil nos primeiros seis meses e cerca de US$ 70 mil, no total, para continuar sendo desenvolvido e atualizado. Para Whitehead, o tempo e o custo valem a pena. “Criamos um ponto de encontro. Tivemos sorte quando começamos a aprender o quão são importantes mensagens de força. E lembramos às pessoas que elas são fortes o suficiente”.


As informações são do site Ragan.com

http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=330&tipo=R

domingo, 4 de abril de 2010

Lucio Pimentel - Petrobras

Ciclo Comunicar Política

Comunicação sem politicagem – a verdade é a melhor estratégia

Gustavo Gomes de Matos

Abordarei o tema ‘Comunicar Política’ focando o amplo e polêmico campo que envolve a transmissão de informações e divulgação de notícias no movediço e traiçoeiro terreno das eleições para os Poderes Executivo e Legislativo.

Estamos próximos da megaeleição de 2010, na qual elegeremos presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Teremos que exercitar nossa habilidade seletiva e capacidade depurativa para que, em meio ao temporal de propagandas e retóricas que receberemos nesse período pré-eleitoral, possamos separar a grande quantidade de joio que esconde o pouquinho de trigo ainda existente.

Comunicação e política são atividades totalmente interdependentes. A política é a arte do relacionamento humano em sociedade. Nesse sentido, não existe política sem comunicação, da mesma forma que inexiste comunicação sem política. Por mais que queiramos simplificar a abordagem, esse é um tema bastante complexo e aberto a muitas controvérsias ideológicas. Porém, vamos buscar os fatos concretos do tema ‘Comunicação e Política’ para nos aproximarmos de algo que possa contribuir para o esclarecimento de ideias e opiniões.

No Brasil – e em grande parte do mundo – a política está desgastada, desmoralizada e destruída pela ação dos maus políticos, que atuam em benefício de grupos econômicos e do seu próprio enriquecimento ilícito, além, é claro, da eterna vaidade de querer sentir-se detentor de poder, o que reflete pobreza de espírito e cegueira para o interesse público.


Ética e felicidade

Para Aristóteles – e num plano ideal –, a política é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a unidade do que ele chamava de filosofia prática, ou seja, a busca do conhecimento com aplicabilidade à vida cotidiana. Por esse ponto de vista, registrou o filósofo: “se a ética está preocupada com a felicidade individual do homem, a política se preocupa com a felicidade coletiva da ‘polis’. Desse modo, é tarefa da política investigar e descobrir quais são as formas de governo e as instituições capazes de assegurar a felicidade coletiva”. Aristóteles desenvolveu essa perspectiva por volta de 320 a.C.

Como podemos notar, comunicação e política são atividades que transitam necessariamente pelos campos da ética e da cidadania. Ambos os conceitos estão estreitamente ligados à habilidade no trato das relações humanas, à valorização do bem comum e ao direito à justiça e plenitude de vida.

Dentro dessa perspectiva, poderemos analisar a correlação entre comunicação e política, refletindo sobre como vem sendo exercida a atuação dos profissionais que atuam nessa seara.

Grande parte das verbas de campanha – se não a maior – é justificada para utilização em comunicação ou marketing político. Ou seja, às estratégias de divulgação e fixação de imagem do candidato, concretizadas por meio de programas de rádio, televisão, folheteria, matérias jornalísticas, promoção de eventos variados, contatos com lideranças políticas, sociais e comunitárias, inserções em jornais, revistas, rádios e web – dentro da grande diversidade de redes sociais e mídias da internet.

Diante do atual cenário político brasileiro, marcado pela crise de valores e disseminação da cultura da corrupção em todos os níveis do poder público, cabe ao profissional de comunicação atender criteriosamente essa enorme demanda por serviços de assessoria de imprensa, media training, construção de imagem, organização de eventos, propaganda e estratégias de relacionamento com públicos de interesse e formadores de opinião.

O melhor diferencial para atender essa grandiosa oportunidade de trabalho chama-se verdade. Isso mesmo, o brasileiro precisa resgatar o valor dessa palavra no âmbito da política e vivenciá-la no seu dia a dia com o estabelecimento de relações de confiança e credibilidade.

Nós, profissionais de comunicação, precisamos agir como educadores e até mesmo tentar converter alguns dos nossos clientes para a força transformadora da verdade. Isso não tem nada a ver com discurso religioso, mas com o resgate de atitudes de cidadania e comportamentos éticos.

http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=239&tipo=G

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A empresa do tamanho certo





O Sistema de Gestão deve trazer para uma empresa o equilíbrio entre definir metas frágeis demais para gerentes comerciais preguiçosos e medrosos e definir metas ambiciosas demais que geram frustração e um clima intolerável de acusações mútuas entre os departamentos. Muitas vezes, presidentes e diretores fazem promessas absurdas de lucros para os acionistas. Estes aceitam.

As promessas absurdas garantirão bônus gordos e manutenção dos empregos dos altos executivos. Quando este contrato „aventureiro‰ é fechado na cúpula da empresa, a ansiedade de quem tem 100 % de autoridade torna-se imensa e se espalha por toda organização. Todo orçamento de custeio e de investimentos é preparado para uma receita que jamais tornar-se-á real. O dinheiro não entra como devia, mas sai como jamais deveria. O que se previu gastar, pode acreditar, vai ser gasto (ou até mais, nos casos mais trágicos). O problema é que não entrou a receita esperada.

A empresa claramente neste caso não está „do tamanho certo‰. Vamos a um exemplo: se sua empresa faturou em 2009 100 milhões de reais e você „negociou‰ com vendas a meta de 120 milhões para 2010, prepare o orçamento de custeio e de investimentos para 105 milhões, ainda obtendo lucro.

O que vier acima dos 105 milhões „é lucro‰. Você vai cobrar 120 milhões de vendas, mas está preparado para a porrada caso este faturamento não aconteça. Obviamente, este exemplo é simplificado e necessita na prática de mais precisão e de atenção aos detalhes. Mas o conceito é EXTAMENTE ESTE. Quando a ansiedade se instala, pessoas seguras ficam inseguras, todos querem se livrar da culpa e colocá-la nos outros e perdem-se as referências. A empresa vira um caos.

Talvez a própria Toyota esteja amargando um recall gigantesco nos EUA por conta da ansiedade em ser a primeira montadora do mundo. Talvez a Toyota tenha violado seus valores mais básicos de crescimento sustentável, prudência ao tomar decisões e „lentidão‰ no crescimento.

Se você que lê este texto acha que o exemplo do Toyota é distante demais em relação ao tamanho da sua empresa, você está redondamente enganado. Este conceito vale para todos os portes de empresa. Já ajudei decisivamente algumas empresas a salvarem suas vidas corporativas apenas convencendo-as a „ter o tamanho certo‰. Quando a empresa está no seu tamanho adequado, ela respira, faz caixa e aí sim prepara-se para alçar vôos ambiciosos porém seguros. Empresários correm riscos, mas não podem se meter em aventuras. Riscos são planejados e monitorados, aventuras são desejos sem sustentação técnica.

Quando bate o desespero nas empresas aventureiras, gerentes comerciais são demitidos, trocam-se executivos e o medo paralisador se instala. Os mais mesquinhos sentimentos e atitudes afloram até nas melhores pessoas, pois todos começam a exercer o instinto mais primitivo dos seres humanos: a sobrevivência. Aí vale tudo e a espiral da decadência está definitivamente instalada.

http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/a-empresa-do-tamanho-certo/31789/